Conceito de Escola Clássica da Gestão
A Escola Clássica de Gestão (ou Escola
Clássica da Administração) é assim denominada por ter sido a primeira
escola da gestão a surgir e a produzir uma literatura específica dedicada às
organizações em geral e às empresas em particular. É com a Escola Clássica
que são estabelecidos alguns dos princípios em que ainda hoje assenta a
gestão, entre os quais: a autoridade exerce-se de cima para baixo
(princípios da escala hierárquica); a organização é um todo mas deve existir
distinção entre as diversas funções (princípio da especialização); para que
o comando seja eficaz, o número de subordinados deve ser limitado.
Existe assim uma tentativa da Escola Clássica de Gestão para encontrar as
regras ideais pelas quais se devem reger as
organizações e pelas quais deve ser organizado
o trabalho sempre com o objectivo de procurar a máxima eficiência e
produtividade através da optimização do sistema produtivo. Apesar dos
méritos da Escola Clássica da Gestão para o desenvolvimento empresarial do
mundo ocidental no início do séc. XX, esta tentou desenvolver um modelo
explicativo do funcionamento das organizações, assentando a sua
conceptualização num sistema fechado, isolado do meio exterior e
centralizado na tecnologia operativa, facto que que levou a fortes críticas
e à sua substituição enquanto modelo de gestão.
A Escola Clássica da Gestão apresenta como
expoentes máximos dois engenheiros, um americano e outro francês:
Frederick W. Taylor e
Henri Fayol, respectivamente.
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