Conceito de Organizações em
Aprendizagem
A expressão “Organizações em Aprendizagem”
(do inglês "Learning
Organization") é um conceito criado por Chris
Argyris, professor em Harvard e especialista em comportamento
organizacional, e que descreve uma organização em constante
aprendizagem e que se desenvolve à medida que os seus
colaboradores vão
ganhando novos conhecimentos.
Em 1990, Peter Senge, professor do
MIT, popularizou o conceito através do seu best-seller The Fifht
Discipline - The Art and Pratice of a Learning Organization. No seu
livro, Peter Senge designa "organizações em aprendizagem" as
organizações cujos membros “estão
continuamente a reforçar a sua capacidade de criar o seu futuro” e define cinco
componentes base que caracterizarão as
organizações em aprendizagem do futuro:
1. Análise dos Sistemas de Pensamento
Dominantes: Senge imagina
as
organizações como sistemas complexos em que tudo está relacionado,
levando a que o pensamento de gestão contemple a complexidade das
teorias;
2. Formação, Desenvolvimento e Domínio Pessoal: a vida deve ser vivida
de um ponto de vista criativo e não reactivo: a pessoa deve aprender de
forma contínua como viver a verdadeira realidade e de forma mais clara;
a diferença entre a visão da pessoa e a realidade produzirá uma tensão
criativa a partir da qual surgirá a aprendizagem;
3. Compreensão dos Modelos Mentais que
orientam a
organização: os modelos mentais
dizem respeito aos valores e princípios básicos e orientadores; existe
um forte poder dos padrões de pensamento ao nível das
organizações que
cria a necessidade de inquirir sobre a natureza desses mesmos padrões;
4. Visão Partilhada: Senge defende a
importância da co-criação e sublinha que a visão partilhada apenas pode
ser construída com base na visão pessoal; a visão partilhada está
presente quando o resultado dessa visão deixa de ser encarado pelos
membros da equipa como uma responsabilidade de cada pessoa
individualmente, para passar a ser da equipa como um todo;
5. Aprendizagem e Trabalho em Equipa: a aprendizagem
em equipa envolve duas práticas, nomeadamente o diálogo e a discussão. O
diálogo é explicado pela sua natureza exploratória, enquanto a discussão
é explicada pelo processo de limitar o campo até à melhor alternativa de
decisão. Para retirar benefícios destas duas práticas complementares, é
necessário distingui-las e separá-las.
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