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Conceito de Monopolo Magnético
A expressão monopolo magnético designa uma
partícula muito maciça prevista pelas teorias da grande unificação
(GUT's) e que possuem apenas um polo magnético de longo alcance. A
existirem, os monopolos magnéticos possuiríam uma
massa equivalente a um pouco mais de dez vezes a
escala da energia da grande unificação, cerca de 1016 GeV, o
que corresponde a cerca de 10-14 gramas (aproximadamente a
massa de uma bactéria). É esta grande dimensão dos monopolos que os
torna tão difíceis de produzir e de detectar. De facto, uma
partícula
com estas características "esmagaria" totalmente um átomo que dela se
aproximasse; da mesma forma, atravessaria facilmente a Terra, saindo
totalmente incólume pelo lado contrário ao que tivesse entrado.
Crê-se que os monopolos magnéticos tenham
uma estrutura interna muito diferente das
partículas vulgares como os
quarks ou os leptões. Ao contrário destes, que se imaginam como
pequenos pontos, os monopolos magnéticos possuem uma estrutura interna
em camadas sucessivas. A maior parte da sua
massa encontra-se num fino
núcleo com 10-30 metros de diâmetro e no interior do qual as
energias são suficientemente elevadas para que se verifique a grande
unificação e todos os tipos de interacções possuam a mesma intensidade.
Em torno deste núcleo existirá uma espécie de anel composto por um
grande número de bosões X. Segue-se uma periferia esparsa que termina a
10-18 metros numa fina camada de bosões W e Z.
Esta estrutura do monopolo significa que
estes podem afectar a estabilidade da matéria de forma espectacular. Por
exemplo, se um
protão penetrar num monopolo magnético até se
encontrar com o anel de bosões X, tal levará o
protão a decair muito mais rapidamente do que o
habitual.
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