Apresentação da Teoria da Maturidade de
Argyris
A Teoria da Maturidade de Argyris,
apresentada por Chris Argyris em Personality and Organization, é uma das
muitas teorias que procura explicar a natureza e comportamento humano.
Segundo esta teoria, o desenvolvimento de uma pessoa processa-se ao
longo de um intervalo contínuo de uma situação de imaturidade para uma
situação de maturidade. Uma pessoa madura caracteriza-se por ser activa,
independente, autoconfiante e autocontrolada. Pelo contrário, uma pessoa
imatura é passiva, dependente, tem falta de confiança e sente
necessidade de controlo pelos outros.
Muitas vezes, o próprio funcionamento das
organizações (em termos de especialização do trabalho, cadeia de
comando, grau de delegação, grau de controlo, etc), constituem em si um
impeditivo para que os funcionários atinjam de forma natural um elevado
grau de maturidade. Muitas vezes as organizações esperam que os seus
colaboradores sejam passivos, dependentes, que tenham uma perspectiva de
curto prazo, que produzam sem exigirem um elevado grau de controlo.
Segundo Argyris, sempre que um funcionário com elevado grau de
maturidade se depara com uma situação destas tende a tomar uma de três
atitudes:
. Fuga: traduz-se na demissão, faltas ao
trabalho, etc.;
. Luta: através de estrturas como os
sindicatos ou mesmo através da organização informal;
. Adaptação: é a reacção mais comum e
consiste em desenvolver uma atitude de apatia e indiferença, em que o
salário mensal representa a compensação pelo “castigo” que o trabalho
representa.
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