Conceito de Ferramentas da Ética
Se pensarmos na ética como a ciência da
moral, para actuar com ética, basta respeitar as regras morais vigentes
na sociedade. Em relação às organizações existem algumas “ferramentas”
para uma actuação eticamente correcta, das quais destacamos:
- Respeitar a legalidade: partindo do
princípio que o Estado, enquanto entidade legisladora, respeita a
integridade das pessoas, procura a justiça e promove os valores éticos,
as leis devem ser rigorosamente respeitadas.
- Actuar com profissionalismo: significa
responsabilidade nas acções, fidelidade às responsabilidades concretas,
confidencialidade nas relações comerciais que o exijam, supervisão dos
subordinados não só do ponto de vista técnico mas também do ponto de
vista ético, comprovar os níveis de qualidade dos produtos antes de os
colocar à venda, avaliar e justificar todos os impactos negativos que
poderão ter determinadas decisões e prever acções correctivas.
- Agir sempre de boa-fé: a franqueza e a
honestidade são a única forma de atingir um bom desempenho nos negócios,
devendo ter-se sempre em conta a integridade dos concorrentes e as
regras de livre mercado - tal implica que não devem ser feitas campanhas
publicitárias enganosas, entre outras.
- Evitar conflitos de interesse: a
utilização da organização para fins estritamente pessoais deve ser
evitada, pois poderá criar situações de prejuízo para a própria
organização ou para outras entidades que com ela se relacionam; também
devem ser evitadas decisões parciais (favorecimentos a uma das partes)
que possam provocar conflitos entre os intervenientes.
- Respeitar a integridade das pessoas e os
seus valores morais: significa o respeito não só pela integridade
física, mas também pela integridade emocional e moral, ou seja, ter em
atenção aspectos como a higiene e segurança no trabalho, respeitar as
regras e valores socialmente aceites como correctas, evitar e punir
situações como o assédio sexual e discriminação racial, religiosa,
cultural ou outra.
- Não usar privilégios em benefício
próprio: significa não utilizar a sua posição hierárquica ou função
desempenhada para fins próprios em sacrifício da organização ou da
sociedade ou para fins organizacionais em prejuízo da sociedade.
Incluem-se o não uso de tráfico de influências, de subornos e de
fraudes, o não atentar contra o meio ambiente, a não comercialização de
produtos nocivos, a não utilização de informação privilegiada, entre
outros.
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