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Conceito de Raciocínio
O termo raciocínio designa um acto mental
ou processo de pensamento necessário a um tipo de conhecimento mais
mediato e que permite passar de conhecimentos já adquiridos para
conhecimentos que se pretendem alcançar. Para isso, o raciocínio utiliza
métodos de cálculo exacto, como a matemática, (sendo neste caso
considerado como rigoroso), ou então métodos não exactos em situações da
vida prática, em que não dispomos de premissas exactas, para levar à
execução de uma acção (neste caso situa-se quase sempre no âmbito do
provável).
O raciocínio é, portanto, um processo de
pensamento através do qual se pode justificar ou defender uma
determinada conclusão a partir de um
conjunto de premissas: se determinado facto
causa admiração, procuramos explicá-lo; se receamos um acontecimento,
procuramos inferir as suas consequências; se existem dúvidas quanto a
determinada observação, procuramos verificar; se existem dúvidas quanto
a uma equivalência, procuramos demonstrar a validade dessa observação.
Todas estas formas de raciocínio (explicação, inferência, verificação e
demonstração) são formas de estabelecer relações de consequência entre
juízos.
Tipos de Raciocínio
De acordo com M. Gex, o raciocínio pode
ser classificado em três tipos diferentes:
. Raciocínio Dedutivo: o raciocínio
dedutivo, ou dedução, é uma síntese de juízos que permite estabelecer
uma relação de necessidade lógica entre esses juízos. O(s) juízo(s) que
servem de ponto de partida são designados por premissas e aqueles a que
se chega são designados por conclusão. O raciocínio dedutivo é
absolutamente rigoroso.
. Raciocínio Indutivo: o raciocínio
indutivo, ou indução, consiste em generalizar uma propriedade ou uma
relação verificadas num certo número de casos particulares para todos os
casos semelhantes.
. Raciocínio por analogia: sendo
conhecidas certas semelhanças entre objectos ou relações, supõem-se que
existam outras características semelhantes entre esses objectos ou
relações.
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