Museu Paleocristão de Mértola
Localizado fora das muralhas da vila de
Mértola o Museu Paleocristão de Mértola situa-se numa antiga basílica
Cristã ocupada á 15 séculos.
Desde o século passado que muitas lápides
funerárias são retiradas do local do Rossio do Carmo. Lápides estas que
vão enriquecendo os vários museus.

No início do nosso século fizeram-se
escavações que colocaram a descoberto várias sepulturas e paredes do que
se viria a conhecer como Basílica Paleocristã de Mértola.
Mas, este local foi abandonado, e
perdeu-se a sua localização até 1982. Foi nesta data que as obras
públicas a decorrer no local, chamaram o Campo Arqueológico de Mértola
para uma intervenção de emergência. Descobriram-se assim, os pavimentos
e murros que restavam do antigo monumento, varias sepulturas intactas
com as suas inscrições, do século V ao século VII.
Este importante e frágil monumento (o
comprimento médio das paredes descobertas atingia os 13m, e a largura do
corpo central media 6,60m), composto por três naves e duas absides
opostas, fez com que fosse necessária a sua protecção com um edifício
bastante amplo e sólido de forma a conter todas as ruínas e suportar o
peso do recreio escolar que se lhe sobrepõe.
Este foi um local de culto e doutrina,
servindo também de cemitério. A ocupação deste local enquanto igreja e
necrópole cristã manter-se-ia até ao período Islâmico.
Prevê-se que esta basílica mortuária tenha
como modelo próximo edificações na Tunísia (antiga Africa Proconsular)
entrado em ruína entre os séculos IX e X.
Esta instituição museológica é a mais
inovadora em Portugal nos últimos tempos.
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