Corta da Mina de S. Domingos
A descoberta da Mina de São Domingos foi
atribuída ao italiano Nicolau Biava, a 7 de Outubro de 1857.
Porém, existem vestígios de extracção
mineral de épocas bastante longínquas como por exemplo dos Cartagineses
ou Fenícios, assim como os romanos. Os trabalhos antigos de mineração da
época romana é indicado através de galerias de exploração a céu aberto,
e deve-se realçar que o metal era um bem precioso na época romana.
As escavações efectuadas por curiosos
trouxeram à vista um enorme legado patrimonial bastante significativo.
Exemplo disso são peças de ourivesaria, algumas moedas da era romana
atribuídas ao Imperador Constantino II, passando pelo Imperador
Vespesiano Coloseum, ao Imperador Aurelius, túmulos, restos de numerosas
construções, objectos de cerâmica, etc.
A 22 de Maio de 1858 a concessão do jazigo
da Mina de São Domingos foi atribuída a Ernesto Deligny, Luez Decazes e
Eugénio Ducherc, representantes de Nicolau Biava, apesar da concessão
definitiva ter sido atribuída a 12 de Janeiro de 1859 à Sociedade
Anónima Mineira de responsabilidade limitada denominada de La Sabina.
Constituída em Huelva e localizada na Minas de São Domingos, tendo sede
e direcção em paris esta empresa arrendou a concessão da mina ao senhor
Manson. Que por sua vez tinha uma empresa de exploração mineira com o
seu consorcio senhor Barry denominada Manson & Barry Limited. Esta
Sociedade foi legalizada para funcionar em Portugal tendo os seus
escritórios nas Minas de São Domingos e a sua sede em Londres.
Com o desenvolvimento da actividade
mineira, existiam em 1863 o número de 27 poços verticais, situando-se
12metros abaixo do solo, sendo ligados entre si pelas galerias com cerca
de 52metros.
Com o passar do tempo, o numero de poços
aumentou assim como a sua profundidade, chegando a atingir 405metros a
profundidade da corta.
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