Castelo de Alvito
Localizado na
Vila de Alvito, o Castelo de
Alvito, é uma obra de construção do século XV que serviu de fortificação
militar e residencial, apesar de em tempos remotos e antes do actual
castelo ja ter existido no mesmo local uma fortificação que se crê
romana.
Entretanto, no século XIII, existiu aqui
uma paço acastelado com residências doadas ao Convento da Santíssima
Trindade de Santarém, por Estevão Anes.
No século XV, D. Afonso III autorizou ao
Barão de Alvito a construção do actual castelo e ordenou que todos os
habitantes da região participassem na edificação do mesmo durante dois
ou três dias semanais, apesar de a construção propriamente dita apenas
se ter dado no reinado de Dom João II, provado através da pedra tumular
encontrada sobre a entrada do mesmo, e terminada no reinado de Dom
Manuel I.
Este edifício histórico apresenta
características palacianas e mudéjares, construido em forma quadrangular
com vários torreões, sendo que a torre de menagem em 1777 ainda se
encontrava incompleta.
No que concerne à sua pintura esta apenas
foi realizada já no século XIX aquando da compra do mesmo aos Barões de
Alvito pelo rei Dom Carlos I.
Entretanto, as guerras liberais levaram ao
abandono do edifício durante vários anos até que o mesmo foi integrado
pelo Rei Dom Manuel II na Fundação da Casa de Bragança, e mais tarde
fora ocupado pela Comissão de Moradores de Alvito, em 1975.
Da sua estrutura original, ao longo dos
anos, desapareceram algumas características como foi o caso da ponte
levadiça que dava para a entrada do castelo.
Já no ano de 1993, o mesmo passa por obras
de restauro e por um projecto de enquadramento paisagístico, a cargo de
Gonçalo Ribeiro Telles (que no seu exterior retratou com rigor os
espaços agricolas dos castelos medievais), passando a funcionar como
Pousada.
O Castelo / Pousada de Alvito é
classificado como Monumento Nacional desde 1910, sendo um dos melhores
exemplares da arquitectura portuguesa, em que combina características
palacianas, militares e influências islâmicas, góticas e manuelinas.
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