Psicologia

Dissertações de Mestrado

 

Qualidade de vida e estratégias de coping dos pacientes oncológicos

 

Autor: Teresa Soares Tupholme
Orientador:
Fernando Carlos Sepúlveda Afonso Fradique

 

Mestrado em Psicologia

Núcleo de Psicologia Clínica de Saúde

Universidade de Lisboa
 

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Qualidade de vida e estratégias de coping dos pacientes oncológicos

Resumo

Este estudo pretendeu conhecer as estratégias de coping (confronto) utilizadaspelos doentes oncológicos que são seguidos na Clínica da Dor do IPOLFG e como estaspoderão influenciar a sua qualidade de vida relacionada com a saúde e bem-estar global. De acordo com os objectivos de investigação, foram seleccionados os seguintesinstrumentos; o FACT-G, versão 4 (Functional Assessment of Cancer Therapy General), (Cella e col., 1993); a Escala Reduzida de Ajustamento Mental ao Cancro MiniMAC, (Watson et al., 1988) e a Escala Coping With Health Injuries and ProblemsScale CHIP (Endler e Parker, 1998). Nesta investigação participaram 37 pacientesoncológicos.Os resultados obtidos na escala CHIP revelaram que os estilos de confronto maisutilizados pela população em estudo são o Coping Instrumental, o Coping Distractivo eo Coping Paliativo. Salienta-se também o facto que estes pacientes apresentam um valorsuperior na dimensão de Bem-Estar Social/Familiar da Qualidade de Vida, indicandoque o suporte social fornecido pela família e amigos poderá ser outro recurso de copingutilizado por esta amostra para diminuir a situação de crise manifestada. Na escalaMiniMac as estratégias mais utilizadas para fazer face à doença, são o Fatalismo, oEvitamento Cognitivo e o Espírito de Luta. Também se verificou que os pacientes queapresentam um nível de distress menor apresentam um nível de qualidade de vida ebem-estar mais positivo.O trabalho do psicólogo da saúde e da doença é importante a nível do trabalhocom a dor uma vez que procura maximizar a auto-eficácia, autonomia e auto-controlodo doente oncológico. Este trabalho conjunto entre psicólogo e utente pode fortalecer oseu espírito de luta e confronto com o processo e percurso da doença. Assim, é possívelviabilizar a redução dos níveis de fatalismo e evitamento cognitivo, tão associados a umconfronto desadequado com a dor. O trabalho conjunto psicólogo/doente/ família poderá permitir o desenvolvimento de formas de combater o mal-estar funcional resultado evidenciado neste estudo como tendo indicies elevados aumentando assimoutros domínios vivenciais associados sobretudo ao bem-estar físico, emocional e sóciofamiliar.Optimizando estas áreas, poder-se-à constatar uma melhoria na qualidade devida destes doentes, suas famílias e cuidadores principais.

 

Palavras chave: Doença oncológica, Qualidade de vida - Portugal, Estratégias de coping, Teses de mestrado - 2008

 

Índice

RESUMO
ABSTRACT
A QUALIDADE DE VIDA DO DOENTE ONCOLÓGICO
DEFINIÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA COM A SAÚDE
A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA COM A SAÚDE
AS ESTRATÉGIAS DE COPING E A DOENÇA ONCOLÓGICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS E ALGUMAS QUESTÕES ADICIONAIS
METODOLOGIA

Selecção e Caracterização da Amostra
Critérios de Inclusão
Caracterização da Amostra: Sexo
Profissão
Situação Profissional
Grau de Escolaridade
Estado Civil
Agregado Familiar
Religião
Diagnóstico
Tempo desde o diagnóstico
Tratamentos e Medicação
Os Instrumentos de Medida
Questionário FACT-G

Escala Reduzida de Ajustamento ao Cancro-MiniMac
Escala CHIP (Coping with Health Injuries and Problems Scale)
Termómetro de Distress

RESULTADOS DAS ESCALAS UTILIZADAS
FACT-G
Mini-MAC
CHIP
DISTRESS-GRAU DE ANGÚSTIA/SOFRIMENTO
RESULTADOS DOS OBJECTIVOS DO ESTUDO e QUESTÕES DE

INVESTIGAÇÃO

Objectivo 17
Objectivo 2 e 3
Objectivo 4

Questão 1

(Sexo, Idade, Estado Civil, Grau de Escolaridade)
Questão 2 e 3

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
LIMITAÇÕES DO ESTUDO
CONCLUSÃO E IMPLICAÇÕES DOS RESULTADOS

BIBLIOGRAFIA 

ANEXOS:

Questionário da Consulta de Psicologia incluindo o questionário FACT-G
Escala CHIP (Coping with Health Injuries and Problems Scale)

Escala de Adaptação à Doença (Mini-Mac)
Consistência Interna do FACTG na amostra em estudo
Consistência Interna da MINI-MAC na amostra em estudo
Consistência Interna da escala CHIP na amostra em estudo
Cotação das Escalas
Teste t de student –Sexo
ANOVA – Idade
ANOVA – Estado Civil 
ANOVA – Grau de escolaridade
ANOVA- Questão 2 e 3 
Carta dirigida ao Presidente do Conselho Administrativo 
Carta de Aprovação e o Parecer da Comissão de Ética do IPOLFG-EPE
 

 

Capa

Agradecimentos

Indice

Tese

Anexos