Psicologia

Dissertações de Mestrado

Pesquisa de Monografias

 

A micro-análise da comunicação em psicoterapia
Comparação da psicologia clínica positiva com a terapia cognitivo comportamental

 

Autor: Maria Teresa Venâncio Correia Salgado da Silva
Orientador:
Helena Águeda Marujo

 

Mestrado em Psicologia

Secção de Psicologia Clínica e da Saúde

Núcleo de Psicoterapia Cognitiva Comportamental e Integrativa

Universidade de Lisboa
 

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A micro-análise da comunicação em psicoterapia

Resumo

Em Psicoterapia, a Micro-análise é a análise momento-a-momento dos actos de comunicação observáveis entre terapeuta e cliente. Este estudo micro-analisou sessões demonstrativas de peritos em Terapia Cognitivo-Comportamental, especificamente uma sessão individual descrita por Judith Beck e excertos de sessões conjugais de Psicologia Clínica Positiva, de Perloiro, Neto e Marujo. A análise avaliou como é que os terapeutas comunicaram, nomeadamente se as suas declarações tomaram a forma de formulação ou de questão, estas foram avaliadas quanto ao conteúdo (centrado na solução, centrado no problema, cognitivo, emocional), à polaridade (positiva, negativa, positiva-negativa, neutra), e quanto à perspectiva temporal envolvida (sobre passado, presente, futuro). Também foram analisadas as respostas dos clientes, utilizando as mesmas categorias, exceptuando as formulações. Os resultados mostram que as intervenções da terapeuta Cognitivo-Comportamental difere das dos terapeutas da Psicologia Clínica Positiva no modo como estrutura a comunicação: a terapeuta Cognitivo-Comportamental usa perguntas que se dispersam por diversas categorias e formulações, enquanto os peritos da Psicologia Clínica Positiva se focam exclusivamente em perguntas centradas na solução e positivas. Comparando as declarações dos clientes da Psicologia Clínica Positiva com a do respectivo terapeuta, verifica-se que responderam no mesmo sentido direccionado pelo terapeuta. Quanto à comparação das categorias das respostas da cliente de Beck face às categorias das questões da terapeuta, os resultados vão neste mesmo sentido de espelho , salvo no que diz respeito às categorias da polaridade, onde se notam algumas discrepâncias, havendo uma predominância de questões positivas do clínico para um número aproximado de respostas positivas e negativas da parte da cliente. Conclui-se quanto à utilidade de aprofundar futuramente a análise detalhada da comunic

 

Palavras chave: Psicologia positiva, Psicoterapia, Terapia cognitivo-comportamental, Teses de mestrado

 

Índice

INTRODUÇÃO

PARTE I - ENQUADRAMENTO TEÓRICO

CAPÍTULO 1 - PSICOLOGIA POSITIVA E INTERVENÇÕES CLÍNICAS

1.1. PSICOLOGIA POSITIVA

1.1.1. História e Antecedentes da Psicologia Positiva
1.1.2. Definições de Psicologia Positiva
1.1.3. Pressupostos da Psicologia Positiva e Aplicações à Terapia

1.2. INTERVENÇÕES CLÍNICAS POSITIVAS

1.2.1. Psicologia Clínica Positiva

1.2.1.1. Vida Aprazível, Vida com Compromisso e Vida com Significado

1.2.1.2. Avaliação do Prazer, do Compromisso e do Significado no Contexto Clínico
1.2.1.3. Tratamento e Prevenção

1.2.1.3.1. Funcionamento das técnicas de “Intervenção Positiva”

1.2.1.3.2. Intervenções Positivas

1.2.2. Terapia Positiva

1.2.2.1. Escrutínio Empírico das Premissas Teóricas da Terapia Centrada na Pessoa
1.2.2.2. O Processo de Valoração Organísmico
1.2.2.3. Medição em Terapia Positiva e Análise Quantitativa
1.2.2.4. Abordagem da Terapia Positiva - Desenvolver Forças como Marca Pessoal

1.2.3. Terapia Positiva de Casal

CAPÍTULO 2 - TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

2.1. FACTORES CONTEXTURAIS E DESENVOLVIMENTO DA TERAPIA COGNITIVO -COMPORTAMENTAL

2.2. CARACTERÍSTICAS DAS TERAPIAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS

2.3. OBJECTIVOS DAS TERAPIAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS

CAPÍTULO 3 - COMUNICAÇÃO E RELAÇÃO TERAPÊUTICA

3.1. COMUNICAÇÃO EM TERAPIA

3.2. RELAÇÃO TERAPÊUTICA

CAPÍTULO 4 - FERRAMENTAS DO DISCURSO, TÉCNICAS DE ESCUTA ACTIVA E MICRO --ANÁLISE DA COMUNICAÇÃO

4.1. FUNÇÕES DAS TRÊS FERRAMENTAS BÁSICAS DO DISCURSO

4.1.1. Perguntas

4.1.1.1. Utilização das Perguntas como Intervenções
4.1.1.2. Modelo de McGee
4.1.1.3. Funções das Perguntas
4.1.1.4. Princípios Teóricos do Modelo de McGee

4.1.2. Formulação e Reformulação

4.1.3. Escolha Lexical

4.2. INVESTIGAÇÃO - TÉCNICAS DE ESCUTA ACTIVA

4.3. MICRO-ANÁLISE DA COMUNICAÇÃO

4.3.1. Origens Históricas e Definição

PARTE II - ESTUDO EXPLORATÓRIO

CAPÍTULO 5 - MICRO-ANÁLISE DA COMUNICAÇÃO

5.1. MÉTODO

2.1.1. Recolha de Dados
2.1.2. Contextualização dos Casos

5.2. MATERIAL
5.3. ANÁLISE

2.3.1. Questões, Formulações e Respostas

2.3.2. Operacionalizações

5.4. RESULTADOS
5.5. DISCUSSÃO
5.6. CONCLUSÃO
5.7. LIMITAÇÕES, SUGESTÕES E IMPLICAÇÕES OU COMPLEMENTO PARA FUTUROSn ESTUDOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

ANEXO A - Transcrição da Sessão de Judith Beck (S. Costa, trad., 1995)
ANEXO B - Micro-Análise da Terapia Cognitivo-Comportamental
ANEXO C - Transcrição das Sessões de Perloiro, Neto e Marujo, do Inglês
ANEXO D - Micro-Análise da Psicologia Clínica Positiva
ANEXO E - Lista de Siglas
 

 

Trabalho completo