Psicologia

Dissertações de Mestrado

 

Genograma orientado para a justiça íntima
Uma abordagem colaborativa de terapia familiar em contextos de violência íntima

 

Autor: Clara Teresa Lúcio Catarino Teles
Orientador: Luís Miguel Neto

 

Mestrado em Psicologia

Secção de Psicologia Clínica e da Saúde

Núcleo de Psicologia Sistémica

Universidade de Lisboa
 

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Genograma orientado para a justiça íntima

Resumo

A incidência de Violência Íntima tem aumentado nestes últimos anos o que torna cada vez mais pertinente o desenvolvimento de estudos acerca deste fenómeno. O presente estudo tem como principal objectivo compreender o fenómeno da Violência Íntima tendo em conta factores intergeracionais e definir um modelo de intervenção que promova competências pessoais, relacionais e sociais necessárias para ultrapassar esta problemática. Deste modo, propõe-se a construção e a aplicação de um modelo terapêutico que concilia as técnicas gerais do modelo da Terapia Breve Orientada para as Soluções (de Shazer, 1988), as dimensões, os conceitos e as fases de intervenção da Teoria da Justiça Intima (Jory, 1997), e as intervenções específicas do Genograma Orientado para as Soluções (Kuehl, 1995). De forma a averiguar os esquemas comunicacionais envolvidos no processo de mudança, procede-se a um estudo de caso, em que as sessões terapêutícas são analisadas através do modelo da Hierarquia de Contextos pertencente ao Paradigma do CMM (Pearce, 2001). Por último, são discutidas as vantagens e limitações da aplicação do modelo e as principais implicações clínicas subjacentes.

 

Palavras chave: Violência conjugal, Terapia familiar, Teses de mestrado

 

Índice

Introdução

1) Violência Íntima

1.1)Definição e Contextualização do Fenómeno

1.2)Estudos, Teorias e Modelos de Compreensão

1.2.1) A Perspectiva Feminista vs. A Perspectiva Psicológica
1.2.2) O Ciclo de Violência Conjugal
1.2.3) Teoria da Justiça Íntima
1.2.4) Violência Íntima como Fenómeno intergeracional
1.2.5) Contributos do CMM

1.3) Acompanhamento Psicológico em contextos de Violência Íntima

2) Terapia Breve Orientada Para as Soluções (TBOS)

2.1) TBOS em Contextos de Violência Íntima

3) Genograma Familiar

3.1) Genograma Orientado para as Soluções

3.1.1) Aplicações em Contextos de Violência Íntima

Método de Estudo

Primeira Fase: Construção do Guião da Entrevista Exploratória do Genograma

Familiar

Definição das Dimensões e Conceitos da Teoria da Justiça íntima

Selecção das Intervenções Específicas do Genograma Orientado para as Soluções

Desenvolvimento das Perguntas-Tipo

Segunda Fase: Estudo de Caso

Dados do Participante

Considerações gerais sobre a Condução do Processo Psicoterapêutico

Construção do Genograma Familiar

Entrevista Exploratória do Genograma Familiar

Processo de Avaliação de Melhorias

Entrevista de Follow-Up

Terceira Fase: Análise Qualitativa à luz do Paradigma da Gestão Coordenada de

Significado

Análise dos Resultados

‘Episódio 1’: Primeira Sessão e a Definição de Objectivos Terapêutico Genograma

Orientado Para a Justiça Íntima

‘Episódio 2’: Segunda Sessão e a Construção do Genograma Familiar
‘Episódio 3’: Segunda Sessão e a Entrevista Exploratória do Genograma Familiar
‘Episódio 4’: Quarta Sessão e a Avaliação das Melhorias
‘Episódio 5’. Entrevista de Follow-UP

Discussão dos Resultados

Conclusão

Referências Bibliográficas

ANEXOS

ANEXO I- Guião da Entrevista Exploratória
ANEXO II- Vários Genogramas
ANEXO II.I- Genograma Familiar de Carmen
ANEXO II.II- Genograma Familiar com Co-habitações Actuais
ANEXO II.III- Genograma Familiar com Co-habitações na Infância e Comportamentos
Abusivos
ANEXO III- Síntese das Características Atribuídas por Cármen
ANEXO IV- Quadro Síntese do Guião da Entrevista Exploratória
ANEXO V- Guião da Entrevista Exploratória do Genograma Familiar de Cármen
ANEXO VI- Guião da Entrevista de Follow-UP
 

 

Trabalho completo