Psicologia Dissertações de Mestrado
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Desenvolvimento de
crianças em centros de acolhimento temporário e relação com os seus
cuidadores
Autor:
Pereira,
Mariana Monteiro de Aguiar
Dissertação de Mestrado em Psicologia - Área de Especialização de Psicologia Clínica
Universidade do Minho
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Índice INTRODUÇÃO PARTE I: ENQUADRAMENTO TEÓRICO-EMPÍRICO CAPÍTULO I – DESENVOLVIMENTO E RELAÇÕES DE VINCULAÇÃO NA INFÂNCIA 1. O desenvolvimento da criança em idade pré-escolar 2. A teoria da investigação sobre as relações de vinculação: perspectiva desenvolvimental 2.1. Fundamentos da teoria da vinculação 2.2. Teoria da vinculação 2.3. Comportamento de vinculação e sistema comportamental de vinculação 2.4. Modelos internos dinâmicos 3. Vinculação na infância 3.1. Vinculação na primeira infância 3.2. Vinculação após os dois primeiros anos de vida 3.3. Vinculação para além da infância 3.4. Vinculação: continuidade e/ou descontinuidade 4. Trajectórias atípicas de vinculação 4.1. Vinculação e psicopatologia do desenvolvimento 4.2. Perturbações de vinculação 4.3. Vinculação e psicopatologia na infância 4.4. Vinculação e psicopatologia para além da infância 4.5. Vinculação: vulnerabilidade ou resiliência 5. Síntese CAPÍTULO II: PRIVAÇÃO DE CUIDADOS PARENTAIS 1. A institucionalização 1.1. O ambiente institucional: questões conceptuais e contextuais 2. O impacto da privação de cuidados parentais na infância 2.1. Consequências nos domínios físico e neurobiológico 2.2. Consequências no domínio cognitivo 2.3. Consequências nos domínios socio-emocional e comportamental 2.4. Consequências na relação de vinculação 3. O contributo da teoria da vinculação 3.1. Teoria e investigação: orientações conceptuais 4. Síntese PARTE II: ESTUDO EMPÍRICO. ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL E EMPÍRICO CAPÍTULO III: OBJECTIVOS E METODOLOGIAS 1. Introdução 2. Objectivos 3. Método 3.1. Participantes 3.2. Medidas 3.2.1. Questionário sociodemográfico 3.2.2. Registos médicos da consulta pediátrica de rotina 3.2.3. Escala de Desenvolvimento Mental de R. Griffiths (1970) 3.2.4. Child Behavior Checklist for Ages 1½-5 e Child Behavior Checklist for Ages 6-18 de T. M. Achenbach & L. A. Rescorla (2000, 2001) 3.2.5. Attachment Behavior Q-Sort versão 3.0 de H. Waters (1995) 3.2.6. Narrativas Maternas de H. Waters & Rodrigues-Doolabh (2001) 3.2.7. ARQUA: Sistema de Avaliação de Programas de Acolhimento Institucional de J. F. del Valle (2006) I. Formato de entrevista para o director (FE-D) II. Formato de entrevista para o prestador de cuidados (FE-PC) III. Formato de entrevista para a criança (FE-C) 3.3. Procedimento CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 1. Resultados 1.1. Contexto institucional 1.2. Contexto familiar 1.3. História e desenvolvimento da criança 1.3.1. Nível de desenvolvimento mental 1.4. Indicadores de sintomatologia psicopatológica na criança 1.5. Qualidade da vinculação criança – prestadora de cuidados de referência 1.6. Representação da vinculação das prestadoras de cuidados de referência 1.6.1. Relação entre as narrativas maternas e as variáveis sócio–demográficas 1.7. Relação entre a qualidade da vinculação criança – prestadora de cuidados de referência e a representação de vinculação das cuidadoras 1.8. Relação entre o quociente de desenvolvimento mental, qualidade da vinculação criança – prestadora de cuidados e os indicadores psicopatológicos 1.9. Relação entre os indicadores psicopatológicos e a qualidade da vinculação criança – prestadora de cuidados 2. Discussão dos resultados Síntese Final Referências Bibliográficas Anexos
Resumo
A crescente multiplicação de instituições
e a consequente proliferação de estudos internacionais focalizados nesta
temática tem revelado que a exposição a experiências disruptivas nos
cuidados e a vivência institucional da infância se encontram associadas
a resultados desenvolvimentais negativos posteriores. Têm sido
assinaladas sequelas ao nível das perturbações de vinculação, do
crescimento físico, da atrofia neuronal, do desenvolvimento cognitivo e
sócio-comportamental. Nesta linha, a investigação apresentada, tem como
principal objectivo estimular o conhecimento acerca da vivência
institucional, sobretudo no plano nacional onde predomina a escassez de
estudos científicos nesta área. Este trabalho empírico, com crianças
institucionalizadas dos 3 aos 6 anos de idade, visou estudar o
desenvolvimento da criança a nível físico, mental e comportamental, a
fim de o correlacionar com variáveis relativas à qualidade da
organização do contexto e à qualidade dos cuidados prestados pelo
cuidador de referência. Os resultados sugeriram que o nível global de
desenvolvimento dos participantes se situava abaixo dos dados normativos
e que as escalas de internalização/externalização se aproximavam da
população clínica. A maioria dos participantes apresentaram valores de
segurança. No entanto, estes dados não se correlacionaram com a
representação de vinculação dos cuidadores.
Trabalho
Completo: |
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