Medicina / Ciências Médicas e da Saúde

Dissertações de Mestrado

Resumo

Atendendo à importância que a gravidez assume na vida de uma mulher, casal e família e tendo em conta todas as alterações que provêm deste acontecimento e consequentemente todo o sistema de readaptação indispensável, especificamente em quem vivencia este processo pela primeira vez, pretendemos com este trabalho conhecer as crenças que as primigestas têm face à gravidez, bem como, se elas influenciam os seus comportamentos e que estratégias adoptam para lidar com estas crenças. Foi, igualmente, nosso interesse saber como elas partilham as crenças com os enfermeiros nas consultas de vigilância pré-natal. Neste âmbito, realizámos um estudo qualitativo de carácter exploratório. Efectuamos entrevistas semi-estruturadas a doze primigestas inscritas no Centro de Saúde de Ponta Delgada, pertencentes ao Concelho de ponta Delgada e de Lagoa, da ilha de S. Miguel, obedecendo aos critérios de elegibilidade por nós seleccionados e após assinarem o consentimento informado. Da análise dos dados emergiram quatro temas centrais: “Crenças das primigestas”; “Comportamentos face às crenças”; “Estratégias para lidarem com as crenças” e “Motivos de ausência de partilha de crenças com os enfermeiros durante a consulta de vigilância pré-natal”. Este estudo permite-nos verificar que para as primigestas perante algumas crenças que possuem perante a gravidez adoptam comportamentos em conformidade não fazendo o mesmo para outras, nomeadamente as que implicam a alteração de estilos de vida. Nas estratégias para lidarem com as crenças, as primigestas aderem, partilham dúvidas com pessoas experientes ou apresentam descrença. Verificamos que as primigestas não partilham as suas crenças com os enfermeiros durante a consulta de vigilância pré-natal e o motivo para tal tem a ver com falta de iniciativa dos enfermeiros e com falta de iniciativa das primigestas.

 

Índice 

0 – INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

1. CRENÇAS, ATITUDES E COMPORTAMENTOS

1.1 – CRENÇAS

1.2 – ATITUDES

1.3 – CRENÇAS E COMPORTAMENTOS

2. CRENÇAS NA GRAVIDEZ

2.1 – O FENÓMENO GRAVIDEZ E AS CRENÇAS

2.1.1 – Crenças relativas à pré-determinação ou adivinhação do sexo do bebé

2.1.2 – Crenças relativas a interdições

2.1.3 – Crenças relativas a permissões

2.2 – ESTRATÉGIAS DE COPING DESENVOLVIDAS FACE ÀS CRENÇAS

3. CUIDAR A GRÁVIDA DE FORMA HOLÍSTICA

CAPÍTULO II – ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO

1. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1.1 – TIPO DE ESTUDO

1.2 – PARTICIPANTES

1.3 – PROCEDIMENTOS DE COLHEITA DE DADOS

1.4 – PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS

1.5 – PRINCIPIOS ÉTICOS

CAPÍTULO III – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE DADOS

1. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE DADOS

1.1 – CRENÇAS DAS PRIMIGESTAS

1.2 – COMPORTAMENTOS FACE ÀS CRENÇAS

1.3 – ESTRATÉGIAS PARA LIDAREM COM AS CRENÇAS

1.4 – MOTIVOS DA AUSÊNCIA DE PARTILHA DE CRENÇAS COM OS ENFERMEIROS DURANTE A CONSULTA DE VIGILÂNCIA PRÉ-NATAL

CAPÍTULO IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS

1. SÍNTESE E CONCLUSÕES

2. LIMITAÇÕES DO ESTUDO

3. SUGESTÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

ANEXO I – Pedido de autorização do CSPD para colaboração para o
acesso às participantes
ANEXO II – Autorização do CSPD para o acesso às participantes
ANEXO III – Guião da entrevista
ANEXO IV – Matrizes de análises
ANEXO V – Consentimento informado
 

 

Trabalho completo