Medicina / Ciências Médicas e da Saúde

Dissertações de Mestrado

Resumo

A fraca interoperabilidade entre os Sistema de Informação é actualmente um obstáculo à eficácia dos mesmos, e limita a sua utilidade clínica. Factores como a incapacidade de comunicação entre os sistemas, aos níveis de interoperabilidade sintáctica e semântica e a heterogeneidade do software e hardware existentes contribuem para aumentar a entropia. As dificuldades prendem-se essencialmente com aspectos como a complexidade das aplicações médicas, diferentes linguagens de programação, distintas terminologias e complexidade de conceitos na área da saúde, alguns ainda por definir
por completo. O SONHO, aplicação dominante nos Hospitais públicos em Portugal, comunga deste problema; é um sistema de gestão de dados administrativos que inclui dados clínicos (diagnósticos, história clínica, prescrições, entre outros). Este Sistema de Informação, apesar de ser tecnologicamente limitado, é ainda fundamental à maioria dos Hospitais portugueses. Embora esta aplicação consiga partilhar alguma informação clínica dentro dos Hospitais, ou entre estes e alguns centros de saúde, a verdade é que não consegue fazê-lo com todas as entidades de saúde por limitações de ordem técnica, nomeadamente de comunicação. É de realçar que a partilha de informação é realizada apenas porque utilizam o mesmo Sistema de Informação. O openEHR surge como uma oportunidade de estudo, não só porque é uma norma de arquitectura de informação aberta, mas também porque propõe soluções de armazenamento, validação, bem como promove a interoperabilidade semântica através da utilização dos arquétipos. Assim, para respeitar esta norma é necessário extrair os dados do SONHO de uma forma estruturada para conseguirmos alcançar a interoperabilidade semântica.
 

 

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