Medicina / Ciências Médicas e da Saúde Dissertações de Mestrado
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Indução do Trabalho de Parto
Autor:
Liliana Raquel Machado Teixe
Mestrado Integrado em Medicina - Ginecologia/Obstetrícia Faculdade de Medicina
Universidade do Porto
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Resumo A indução do trabalho de parto define-se como a tentativa iatrogénica em antecipar o processo fisiológico que culmina no trabalho de parto e parto vaginal. Os potenciais benefícios do parto induzido devem sobrepujar os riscos, materno e fetal, pelo que a indicação fundamentada torna-se indispensável. Apesar do processo fisiológico que determina o início do trabalho de parto não estar totalmente esclarecido, há evidência que a ocitocina é a principal hormona endógena com propriedades uterotónicas por excelência, embora a sua eficácia dependa do grau de maturação do colo uterino. Por outro lado, as prostaglandinas promovem o amadurecimento cervical e, simultaneamente, induzem contractilidade miometrial. As prostaglandinas sintéticas mais utilizadas com esta finalidade são a dinoprostona e o misoprostol. Foi efectuada uma pesquisa na PUBMED de artigos publicados em inglês e investigação realizada em humanos, limitada ao período entre Janeiro de 2004 a Dezembro de 2009. O objectivo deste trabalho é efectuar uma revisão dos agentes farmacológicos usados na indução do trabalho de parto, de forma a promover reflexão sobre a eficácia e segurança dos esquemas terapêuticos, suas indicações e contra-indicações. As palavras-chave utilizadas foram: “Parto Induzido”, “Prostaglandinas Sintéticas”, “Ocitocina” e “Protocolos de Actuação”.
Índice
Introdução Indicações e contra-indicações de indução do trabalho de parto Métodos farmacológicos na indução do trabalho de parto
Ocitocina Complicações Conclusões
Agradecimentos
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