Medicina / Ciências Médicas e da Saúde

Dissertações de Mestrado

 

Frequência de associação entre cefaleias e perturbações de audição

 

Autor: Andreia Cláudia Mendes Rodrigues
Orientador: Alda Sousa

 

Mestrado em Saúde Pública

Faculdade de Medicina / Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar

Universidade do Porto
 

 

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Frequência de associação entre cefaleias e perturbações de audição»

Resumo
A enxaqueca é um dos principais tipos de cefaleias. Esta define-se como sendo uma perturbação complexa, que inclui sintomas neurológicos, gastrointestinais e autonómicos. Os fenómenos neurológicos que precedem e acompanham estes sintomas
incluem também manifestações visuais, somato-sensoriais, do olfacto e auditivas. Em
alguns casos pode ocorrer o fenómeno de aura. [1] Tem sido descrito uma relação entre a enxaqueca e a perda auditivasensorineural súbita. A enxaqueca pode provocar um espasmo dos micro - vasos no ouvido interno, provocando uma perda auditiva, e aumentando a susceptibilidade de desenvolver hidrópsia endolinfática (responsável pela Doença de Menière). [2] Vários autores têm estudado os aspectos neurotológicos da enxaqueca, e estes incluem vertigem, desequilíbrios, zumbidos, fonofobia e perda auditiva. [4] Já em 1861 Prosper Menière publicou artigo onde descrevia os sintomas do Síndrome de Menière em doentes com enxaqueca.[5]Outros autores (Liveing em 1873, Gowers et al em 1907, Symonds e tal em 1926, Graham e tal em 1968 e Kayan et al em 1984) descreveram, uma relação clara entre a enxaqueca e a vertigem. Os seus artigos mencionavam vertigem, perda auditiva e zumbidos como sintomas presentes nos doentes com enxaqueca. [5]Este estudo tem por objectivo verificar com que frequência as cefaleias podem surgir associadas a alguma perturbação auditiva, o que é diagnosticado através do audiograma tonal simples. Considera-se perda/perturbação auditiva quando a média dos limiares das frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz for igual ou inferior a 20 dB, segundo a avaliação BIAP (Burreau Internacional d`Audiophonologie). [29] É da nossa experiência profissional que umas das principais causas de recurso à realização de exames audiológicos são as cefaleias, entre outros, como sendo a sensação de hipoacúsia (diminuição da audição), o zumbido, desequilíbrios e vertigens. Assimtornar-se evidente a pertinência da realização deste estudo, no sentido de compreender a relação entre as cefaleias e as várias perturbações neurotológicas

 

Índice

Índice de Figuras e Gráficos
Índice de Tabelas
Lista de Abreviaturas

Capítulo I - INTRODUÇÃO

1.1.MOTIVAÇÃO
1.2. OBJECTIVOS
1.3.ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO

ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Capitulo II –ANATOMO-FISIOLOGIA DO SISTEMA AUDITIVO E VESTIBULAR

2.1. Sistema Auditivo Periférico.
2.2. Sistema Vestibular Periférico
2.3. A Vertigem

Capítulo III – CEFALEIAS

3.1. Enxaqueca
3.2. Neurotologia e Enxaqueca
3.3. Fisiopatologia dos Sintomas Neurotológicos e a Enxaqueca

Capítulo IV – ESTUDOS QUE RALACIONAM A ENXAQUECA COM SINTOMAS AUDIOVESTIBULARES

METODOLOGIA

Capítulo V – METODOLOGIA E AMOSTRA

5.1. Amostra
5.2. Critérios de Inclusão e Procedimentos

Capítulo VI – RESULTADOS

6.1. Introdução
6.2. Análise dos Resultados
6.3. Discussão

Capítulo VII – CONCLUSÃO

7.1. Resumo do Trabalho
7.2. Principais Resultados
7.3. Trabalhos Futuros

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
 

 

Trabalho completo