Medicina / Ciências Médicas e da Saúde Dissertações de Mestrado
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Especificação para documento clínico electrónico
Autor:
João Paulo do Nascimento Janeiro
Mestrado em Informática Médica Faculdade de Ciências | Faculdade de Medicina
Universidade do Porto
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Resumo
Os documentos em papel continuam a ser
maioritariamente usados na partilha de informação autenticada. Ainda que
exista crescente aceitação dos documentos electrónicos pelos
profissionais de saúde e utentes, leis específicas promovendo a
utilização de assinatura digital e múltiplos grupos de trabalho ou
normas publicadas definindo o formato dos documentos clínicos
electrónicos, o seu uso é, em nosso entender, ainda limitado. O
objectivo geral deste trabalho foi apresentar uma proposta de
especificação de documento clínico electrónico no âmbito da imagem
médica, mantendo como objectivos específicos; (i) identificar na
literatura as normas existentes, analisar a sua disseminação mundial e o
volume de experiência no seu uso, avaliar a facilidade da sua
implementação em softwaree potencial para integração futura em registos
electrónicos de saúde, (ii) identificar mecanismos de segurança de
assinatura digital e de protecção da privacidade, (iii) definir um
modelo de documento clínico electrónico e (iv) os elementos a incluir
que garantam a sua autenticidade e a integridade da informação, assim
como mecanismo de cifra para controlo de privacidade e, finalmente, (v)
testar a exequibilidade de implementação em software e verificar a
aplicabilidade do modelo a casos práticos. A norma Clinical Document
Architecture (CDA) foi, na nossa revisão, a mais citada, implementada e
utilizada, seguida pela Digital Imaging and Communications in Medicine
Structured Reporting (DICOM-SR). O formato CDA apresenta a
característica única de legibilidade humana e parece mais fácil de
implementar, permitindo diferentes níveis de complexidade. A norma DICOM
tem origem na área da imagem médica e está bastante avançada em matéria
de transferência automática de informação e de autenticação digital. Os
fundamentos criptográficos da assinatura digital foram revistos, assim
como os conceitos de infra-estrutura de chave pública e validação
temporal. O uso de smartcard, como forma de manter a privacidade da
chave de assinatura, foi considerado, podendo o cartão de cidadão,
englobado na infra-estrutura de chave pública do estado português, ser
útil para o efeito. Discutem-se as vantagens da utilização de um cartão
profissional dedicado. O esquema XML Advanced Electronic Signatures
(XAdES) cumpre as directivas europeias sobre assinatura electrónica e é
a base para o perfil de assinatura adoptado pela iniciativa Integrating
the Healthcare Enterprise, especialmente avançada em integração de
sistemas de informação na saúde. O método XML encryption syntax and
processing será
Palavras chave: Documento clínico,
relatório electrónico, assinatura digital, cifra,
Índice
Agradecimentos Índice de tabelas Organização da tese Acrónimos e abreviaturas Resultados científicos e financiamentos 1. Introdução 1.1. Definição do problema 1.2. Contexto e relevância 2. Objectivos 3. Estado da arte 3.1. Normas
3.1.1. CDA 3.2. Segurança 3.2.1. Assinatura
3.2.1.1. Fundamentos 3.2.2. Privacidade 4. Material e métodos
4.1. Estrutura do documento 4.2.1. Cabeçalho 4.2.2. Corpo do documento 4.3. Assinatura digital
4.4. Validação cronológica
4.6. Implementação 4.7.1. Desenho do estudo
4.7.2. Amostra 5. Resultados
5.1. Funcionalidade do protótipo 6. Discussão
6.1. Da metodologia 6.5.1. Verificação de assinaturas 6.5.2. Outras verificações 6.6. Das aplicações 7. Conclusões e recomendações 8. Trabalho futuro Referências
Anexos
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