Medicina / Ciências Médicas e da Saúde Dissertações de Mestrado
|
|
|
|
|
Doença arterial periférica como factor preditivo de enfarte do miocárdio
Autor:
Petra Raquel Menino Gouveia
Mestrado Integrado em Medicina - Angiologia e Cirurgia Vascular Faculdade de Medicina
Universidade do Porto
|
|
Resumo A aterosclerose é uma doença sistémica que pode afectar vários territórios arteriais: cerebral, coronário e periférico. A doença arterial periféria (PAD) afecta cerca de 27 milhões de indivíduos na Europa e América do Norte e é actualmente o mais mortal dos síndromes ateroscleróticos. Apesar de prevalente, a PAD é subdiagnosticada – a maior parte dos casos são assintomáticos ou apresentam sintomatologia atípica, sendo detectados apenas com recurso a exames complementares de diagnóstico, nomeadamente com o Índice Tornozelo-Braço. A PAD é também subtratada – em comparação com os doentes coronários, o aconselhamento destes doentes quanto à modificação do estilo de vida e a instituição de terapêutica farmacológica são menos frequentes. A PAD é o síndrome aterosclerótico que apresenta a maior taxa de mortalidade cardiovascular e eventos major, entre os quais consta o enfarte agudo do miocárdio. Os estudos efectuados até hoje não verificaram a existência de elevação do risco cardiovascular estatisticamente significativo entre os indivíduos sintomáticos e assintomáticos. Em suma, a presença de PAD deve ser investigada nos indivíduos de alto risco e, quando detectada, deverão ser tomadas medidas que visem a alteração do estilo de vida, modificação dos factores de risco cardiovascular e implementação de terapêutica adequada a cada caso no sentido de atrasar a progressão da doença.
Palavras chave: doença arterial periférica, PAD, Índice Tornozelo-Braço, enfarte miocárdio.
|
|