Medicina / Ciências Médicas e da Saúde Dissertações de Mestrado
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Avaliação de resultados da implementação dum programa de auto-controlo de resíduos de antibióticos em explorações leiteiras do norte de Portugal entre 2002 e 2005
Autor:
Ana
Maria de Oliveira Leite Pereira
Marques
Mestrado em Saúde Pública Faculdade de Medicina
Universidade do Porto
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Avaliação de resultados da implementação dum programa de auto-controlo de resíduos de antibióticos em explorações leiteiras do norte de Portugal entre 2002 e 2005 |
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Resumo O adágio popular consubstancia uma realidade. Actualmente, nas sociedades ocidentais, a preocupação com os alimentos não se foca tanto na mera obtenção da quantidade de alimentos necessários à sobrevivência (que é tomada como garantida), tendo-se deslocado para a qualidade e segurança dos mesmos. A consciência da saúde como um processo dinâmico, multifactorial e interactivo, em que a pessoa e o meio têm um papel crucial leva à procura de atitudes proactivas, quer individualmente pelas pessoas, quer duma forma organizada pelos governos e instituições. Esta percepção é facilitada pelo facto de ser muito mais eficiente “prevenir que remediar”, em termos pessoais, sociais, laborais e económicos. Sabe-se que existe uma quantidade de nutrientes necessária ao harmonioso desenvolvimento dos seres vivos, variável consoante a espécie, idade, actividade e meio onde se encontram inseridos. O equilíbrio desses nutrientes (e não meramente a adequação calórica) é desde há muito estudado e muito já se aprendeu sobre a forma como um organismo equilibrado é naturalmente mais resistente à doença. Actualmente, podemo-nos começar a preocupar com a possibilidade de, concomitantemente com a ingestão duma quantidade nutricionalmente equilibrada de alimentos poderem ser introduzidas no organismo outras substâncias potencialmente deletérias. Assim, a identificação, vigilância e eliminação ou controlo desses factores é, cada vez mais, crucial, quer por uma preocupação dos consumidores, quer pelos decisores (que por sua vez, também são consumidores). A WHO/OMS define as doenças de origem alimentar como “as patologias de natureza infecciosa ou tóxica, causadas por agentes que entram no organismo através da comida ingerida como alimento”. Situações como o leite ou aves contaminados com dioxinas com intensa divulgação pelos media, levam a uma enorme e cada vez mais esclarecida preocupação dos consumidores com a segurança alimentar. A existência de grupos de risco cada vez maiores, pelo alargamento da esperança média de vida, pelo aumento da sobrevida de pessoas com problemas de imuno-supressão, além dos tradicionais, como os muito jovens ou as grávidas tornam o tema social e economicamente relevante (para além dos óbvios valores morais). (...)
Índice ÍNDICE
LISTA DE SIGLAS CAPÍTULO 1 – Introdução 1.1. Caracterização do problema 1.2. Objectivos do trabalho 1.2.1. Objectivo geral 1.2.2. Objectivos específicos 1.3. Organização do documento CAPÍTULO 2 - Enquadramento 2.1. O que são antibióticos 2.2 Utilização de antibióticos, em produção animal, em Portugal
2.3. Resposta da bactéria – resistências
aos antibióticos 2.5. Iniciativas no âmbito da monitorização e controlo das resistências aos antibióticos nas últimas décadas 2.6. Gestão do risco do uso de antimicrobianos CAPÍTULO 3 – Materiais e métodos 3.1. Material 3.2. Métodos CAPÍTULO 4 – Resultados I – Evolução temporal dos valores da classificação das visitas
II – Relação entre a existência de
anomalias e classificação i) Número e frequência de anomalias ii) Incidências anuais iii) Análise de sobrevivência CAPÍTULO 5 – Discussão CAPÍTULO 6 – Conclusões BIBLIOGRAFIA
ANEXO I – Descrição da metodologia
utilizada para a recolha de dados
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