Medicina / Ciências Médicas e da Saúde Dissertações de Mestrado
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Análise de gestão, equidade e eficiência no sistema de saúde português
Autor:
Ricardo Proença Almeida Oliveira Rocha
Mestrado Integrado em Medicina - Administração Hospitalar Faculdade de Medicina
Universidade do Porto
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Resumo O objectivo desta tese é analisar a evolução recente do sistema de saúde português, com base na hipótese de que a correcção de problemas ao nível da eficiência na alocação e distribuição dos recursos pode permitir a optimização do acesso, nomeadamente a cuidados primários de saúde e à prevenção. Em Portugal, os ganhos de saúde nas últimas décadas foram notáveis. Apesar de críticas constantes ao sistema nacional de saúde, os inquéritos mais recentes confirmam a qualidade percebida da interface médico-doente, seja nos centros de saúde ou nos hospitais. Os estudos produzidos, e as conclusões a que aqui chegamos, reforçam a ideia de que os ganhos de saúde se traduziram em termos de equidade, sendo que importa alterar a relação entre rendimento e saúde, ou seja, garantir uma menor desigualdade na distribuição do rendimento. Não parece passar já pela construção de equipamentos adicionais, ou por aumentos na oferta horizontal da saúde. Só a criação de mais valor para os cidadãos e o melhor uso possível dos recursos públicos, isto é maior eficiência, manter a melhoria tendencial dos níveis de vida das populações, e ao mesmo tempo permitir um investimento continuado na investigação científica na medicina e maior equidade no acesso aos cuidados de saúde. O presente trabalho foi elaborado de acordo com as regras editoriais da revista Health Economics, considerando ainda outras como Health Policy, Health Economic Letters, Journal of Public Health Policy, Health Policy and Planning, Health Economics, Policy and Law, The European Journal of Public Health, The International Journal for Quality in Health Care.
Índice I. Introdução II. O Sistema de Saúde Português III. Não equidade evitável IV. Ineficácia e ineficiência evitáveis Hospitais Centros de Saúde V. A Quadratura do Círculo? VI. Conclusão
Bibliografia
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