Gestão / Administração

Dissertações de Mestrado

 

A Influência de certos factores contextuais no nível de sofisticação dos sistemas de custeio de algumas organizações portuguesas

 

Autor: Esmeralda Alexandra dos Santos Machado
Orientador: Samuel Pereira

 

Mestrado em Ciências Empresariais
Especialização em Contabilidade

Faculdade de Economia

Universidade do Porto
 

Se é autor de uma tese / dissertação de mestrado ou de doutoramento envie-nos para knoow.net@gmail.com e ajude-nos a enriquecer ainda mais o nosso site.

continuar

 

A Influência de certos factores contextuais no nível de sofisticação dos sistemas de custeio de algumas organizações portuguesas

Resumo

Esta dissertação tem por base um inquérito dirigido a uma amostra de 134 empresas, seleccionadas a partir de uma base de dados das 500 maiores e melhores empresas em Portugal, segundo a Revista Exame. O objectivo é, por um lado, dar a conhecer algumas características dos sistemas de custeio das maiores organizações portuguesas e, por outro, explorar a influência de alguns factores contextuais no nível de sofisticação dos sistemas de custeio implementados. Pretende-se igualmente encontrar explicação para a discrepância existente entre a teoria e a prática no que respeita ao desenho dos sistemas de custeio (Gosselin, 1997). De facto, numa época de elevada concorrência, verifica-se que as organizações continuam a utilizar sistemas pouco sofisticados para imputarem os seus custos indirectos e a ignorar os benefícios associados à utilização de sistemas mais complexos que têm sido desenvolvidos na literatura (Abernethy et al, 2001). Assume-se, tal como no estudo de Drury e Tayles (2005), que os sistemas de custeio devem ser classificados, relativamente ao seu nível de sofisticação, numa linha contínua e não em duas alternativas discretas que associam baixa sofisticação a sistemas tradicionais e elevada sofisticação a sistemas ABC. Este pressuposto permitiu a aplicação de um modelo de regressão linear múltipla para analisar a relação entre a variável nível de sofisticação do sistema de custeio e os factores contextuais (i)estrutura de custos, (ii) dimensão, (iii) diversidade, (iv) importância da informação sobre o custo, (v) concorrência, (vi) padronização, (vii) sector de actividade, (viii) estratégia, (ix) missão e (x) estratégia*missão. De notar que apenas a estratégia e a missão não foram considerados no estudo de Drury e Tayles (2005), tendo sido introduzidas neste trabalho com a finalidade de testar duas hipóteses formuladas no estudo de Brignall (1997). Apesar das limitações subjacentes ao inquérito por questionário realizado (Marconi e Lakatos, 1996), os resultados obtidos suportam a hipótese de que a diversidade e a dimensão exercem uma influência significativa, tudo o resto constante, no nível de sofisticação de um sistema de custeio.

 

Índice

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO

1.1. ENQUADRAMENTO DO ESTUDO

1.2. PERGUNTA DE PARTIDA
1.3. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
1.4. MÉTODO DE PESQUISA

1.5. ORGANIZAÇÃO DA DISSERTAÇÃO

CAPÍTULO II - REVISÃO DA LITERATURA

2.1. ESTUDOS EMPÍRICOS

2.1.1. A definição da variável dependente

2.1.1.1. Como variável dicotómica discreta

2.1.1.2. Como variável contínua

2.1.2. Variáveis contextuais

2.1.2.1. A escolha das variáveis
2.1.2.2. A mensuração das variáveis

2.1.3. Resultados

2.1.4. Métodos utilizados

2.2. ESTUDO TEÓRICO

CAPÍTULO III - HIPÓTESES DE INVESTIGAÇÃO

3.1. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES DE INVESTIGAÇÃO

CAPÍTULO IV - DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS E DO MODELO

4.1. DEFINIÇÃO E MENSURAÇÃO DAS VARIÁVEIS

4.1.1. Variável Dependente

4.1.2. Variáveis Independentes

4.2. MODELO

CAPÍTULO V - RECOLHA DE DADOS

5.1. METODOLOGIA

5.2. DEFINIÇÃO DA AMOSTRA

5.3. DESENHO DO QUESTIONÁRIO

CAPÍTULO VI - RESULTADOS

6.1. ANÁLISE DOS DADOS

6.1.1. Caracterização da amostra

6.1.2. Análise univariada das variáveis

6.1.2.1. Variável dependente

6.1.2.2. Variáveis independentes

6.1.3. Modelo de regressão linear múltipla

6.1.3.1. Estimação do modelo e avaliação da qualidade do ajustamento

6.1.3.1.1. Estimação da recta
6.1.3.1.2. Qualidade do ajustamento

6.1.3.2. Diagnóstico do modelo estimado

6.2. DISCUSSÃO

CAPÍTULO VII – CONCLUSÃO

7.1. PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO ESTUDO

7.2. CONTRIBUTOS DESTE TRABALHO PARA A INVESTIGAÇÃO

7.3. LIMITAÇÕES E SUGESTÕES PARA INVESTIGAÇÕES FUTURAS

APÊNDICE A

APÊNDICE B

APÊNDICE C

APÊNDICE D

BIBLIOGRAFIA

ANEXO 

 

 

Trabalho completo