Gestão / Administração

Dissertações de Mestrado

 

Gestão de projectos de software com QFD e ABC

 

Autor: Mário Fernando Fernandes
Orientador:
Pedro Miguel Gonzalez Abreu Ribeiro

 

Mestrado em Sistemas de Informação

Universidade do Minho
 

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Gestão de projectos de software com QFD e ABC

Resumo

A situação actual de elevada concorrência comercial coloca múltiplos problemas às organizações que fazem do software o seu Core Business, designadamente, o controlo dos custos, a qualidade do software, a comunicação entre as organizações e os clientes, o controlo da produtividade e a gestão do risco. Ao longo do tempo foram desenvolvidas diversas abordagens à gestão de projectos e, mais recentemente, à gestão de projectos de software, o que por sua vez, despoletou muitas propostas metodológicas para o desenvolvimento do software, concretamente, para gestão do ciclo de vida do software (Cascata, Incremental, Evolutivo, etc.), sendo as mais actuais denominadas metodologias ágeis (XP, Scrum, Crystal, etc.). Acontece que as metodologias tradicionais, e mesmo as mais modernas, não conseguiram, ainda, dar resposta aos principais problemas da gestão de projectos de software. Estes problemas não são exclusivos desta área, pois em todas as áreas da indústria, com maior ou menor intensidade, tem-se verificado a existência destes mesmos problemas, para os quais foram sendo desenvolvidas soluções, com bons resultados, designadamente o desdobramento da qualidade (QFD), o custeio por actividades (ABC) e a sua mais recente evolução, o custeio por actividades orientado ao tempo (Time-Driven ABC), a orçamentação por actividades (ABB) e a correspondente versão temporal (Time-Driven ABB). Estas são opções que, ainda, estão a dar os primeiros passos na indústria do software, existindo muito poucos trabalhos sobre a sua aplicação, de forma integrada, à gestão de projectos de software. O principal objectivo desta dissertação é propor um Framework de Gestão de Projectos de Software, que procure dar resposta aos problemas que inquietam as organizações dedicadas à produção de software, mediante a aplicação do QFD, o ABC/Time-Driven ABC e ABB/Time-Driven ABB, integrados por meio da Engenharia do Valor (EV) ou de modelos de Programação Linear (LP) – que funcionam como elementos agregadores do framework; para o controlo e monitorização da qualidade e dos custos é proposta a utilização da gestão do valor ganho (EVM).

 

Índice

CAPÍTULO 1 – Introdução

1.1. Enquadramento
1.2. O Problema do Controlo dos Custos
1.3. O Problema da Qualidade
1.4. O Problema da Comunicação
1.5. O Problema do Controlo da Produtividade
1.6. O Problema do Risco
1.7. Objectivos Gerais
1.8. Organização da Investigação

CAPÍTULO 2 – Gestão de Projectos

2.1. Definição de Projecto
2.2. Aplicação da Gestão de Projectos
2.3. Projectos de Software
2.4. Variáveis da Gestão de Projectos

2.5. Ciclo de Vida do Projecto
2.6. Organização do Projecto por Processos

2.6.1. Processos de Iniciação
2.6.2. Processos de Planeamento
2.6.3. Processos de Execução
2.6.4. Processos de Monitorização e Controlo
2.6.5. Processos de Encerramento

2.7. Grupos de Processos de Gestão de Projectos
2.8. Áreas de Conhecimento Críticas

2.8.1. Gestão do Âmbito
2.8.2. Gestão dos Custos
2.8.3. Gestão do Tempo
2.8.4. Gestão da Qualidade
2.8.5. Gestão dos Riscos
2.8.6. Interacção do Âmbito, Custo, Tempo, Qualidade e Risco

2.9. Problemas com os Projectos de Software
2.10. Processos de Software
2.11. Ciclo de Vida do Software

2.11.1. Requisitos do Cliente
2.11.2. Requisitos do Software
2.11.3. Concepção da Arquitectura
2.11.4. Codificação e Testes
2.11.5. Colocação em Produtivo

2.12. Modelos do Ciclo de Vida do Software

2.12.1. Modelo em Cascata
2.12.2. Modelo Incremental
2.12.3. Modelo Evolutivo
2.12.4. Modelo Espiral
2.12.5. Outros Modelos

2.13. Conclusões do Capítulo

CAPÍTULO 3 – Desdobramento da Função Qualidade

3.1. Evolução e Estrutura do QFD
3.2. Unidades Elementares do QFD
3.3. QD e QFD (restrito)
3.4. Casa da Qualidade

3.4.1. Secção A – Requisitos do Cliente
3.4.2. Secção F – Importância dos Requisitos
3.4.3. Análise Hierárquica Estruturada (AHP)
3.4.4. Secção C1 – Avaliação da Concorrência

3.4.5. Secção C2 – Metas para os Requisitos
3.4.6. Secção C3 – Objectivos de Vendas
3.4.7. Secção C4 – Índice de Melhoramento da Performance
3.4.8. Secção C5 – Peso Absoluto
3.4.9. Secção C6 – Peso Relativo
3.4.10. Secção B – Soluções Técnicas
3.4.11. Secção E – Correlações Existentes
3.4.12. Secção D – Soluções Prioritárias
3.4.13. Secção H – Performance a Atingir
3.4.14. Secção J – Impactos entre as Soluções
3.4.15. Secção I – Orientação das Soluções
3.4.16. Secção G – Dificuldades Técnicas

3.5. QFD e o Software

3.6. QFD e o Software - Desdobramento da Qualidade (QD

3.6.1. Matriz de Funções

3.6.2. Matriz de Requisitos do Software
3.6.3. Matriz de Subsistemas

3.7. QFD e o Software - Desdobramento da Função Qualidade (QFDr)

3.7.1. Matriz de Processos/Actividades
3.7.2. Matriz de Recursos
3.7.3. Matriz de Riscos

3.8. Conclusões do Capítulo

CAPÍTULO 4 – Custeio por Actividades

4.1. Evolução e Estrutura do ABC
4.2. Indutores de Custo
4.3. Orçamentação por Actividades (ABB)
4.4. Gestão de Projectos e ABC/ABB

4.4.1. Identificação dos Processos e Actividades
4.4.2. Identificação dos Recursos
4.4.3. Relacionamento entre Recursos e Actividades
4.4.4. Identificação dos Objectos de Custo
4.4.5. Relacionamento entre Actividades e Objectos de Custo

4.5. Estimativa de Custos com ABC/ABB

4.6. Problemas do ABC/ABB

4.7. Time-Driven ABC (TDABC)

4.7.1. Exemplo Ilustrativo

4.8. Estimativa de Custos com TDABC/TDABB

4.8.1. Relacionamento entre Processos/Actividades e Objectos

4.9. Conclusões do Capítulo

CAPÍTULO 5 – Framework de Integração

5.1. QFD e os Custos do Software
5.2. Engenharia do Valor
5.3. Programação Linear

5.3.1. Formulação de Restrições
5.3.2. Exemplo Ilustrativo

5.4. Engenharia do Valor versus Programação Linear

5.5. Earned Value Management (EVM)

5.5.1. Parâmetros do EVM

5.5.2. Baseline das Actividades e dos Requisitos do Software

5.6. Framework de Integração

5.6.1. Lidar com a Complexidade

5.7. Conclusões do Capítulo

CAPÍTULO 6 – Conclusões

6.1. Trabalhos Futuros

Referências
 

 

Trabalho completo

Capas