Gestão / Administração

Dissertações de Mestrado

 

Diagnóstico da maturidade da gestão do conhecimento nas pequenas e médias empresas portuguesas

 

Autor: Gonçalo Fleming de Oliveira Correia de Almeida
Orientador:
Isabel Ramos

 

Mestrado em Sistemas de Informação

Universidade do Minho
 

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Diagnóstico da maturidade da gestão do conhecimento nas pequenas e médias empresas portuguesas

Resumo

Embora se reconheça que a área de gestão do conhecimento se encontra pouco sistematizada e é de difícil operacionalização nas organizações, acredita-se ser muito mais do que tem sido encarada até hoje, uma vez que tem sido vista ou como uma nova tecnologia da área das Tecnologias de Informação, ou como conceito abstracto que pertence “algures” à Psicologia ou à Gestão dos Recursos Humanos. Dada a emergência da Sociedade do Conhecimento, torna-se imperativo conhecer melhor e aproveitar todas as suas potencialidades. Para começar, considera-se ser possível e até recomendável identificar as práticas de gestão do conhecimento (GC) actualmente usadas nas organizações. É não só importante para sabermos como se traduz no dia-a-dia das empresas, como para identificar os seus obstáculos e os factores críticos que permitem serem usadas com sucesso. Foi por isso aplicado um questionário com uma lista de 23 práticas de Gestão do conhecimento a uma amostra de PMEs Portuguesas, com o objectivo de perceber quais as presentemente usadas e/ou planeadas para um futuro próximo. Para além de inúmeros outros resultados interessantes e surpreendentes, a análise das respostas mostra que praticamente todas as empresas usam pelo menos uma das práticas, sendo o sector da indústria o que menor adesão revela. Este trabalho pretende contribuir para uma melhor compreensão do que é, e do que poderá ser a gestão de conhecimento nas pequenas e médias empresas Portuguesas e assim mais rapidamente se perceber como tirar partido de potenciais oportunidades que daí possam advir. Adicionalmente apresentamos um instrumento de recolha de informação de práticas de GC bem como orientações para implementação das suas iniciativas. Por outro lado, a própria resposta por parte das empresas ao questionário contribui para que se ganhe consciência de que, embora se possa considerar a GC como algo de difícil definição, pouco quantificável e pouco tangível, é possível identificar claramente essas medidas de entre as várias disponíveis no questionário, e desta forma avaliar a sua própria performance na GC.

 

Índice

1. Introdução

1.1. Considerações Gerais
1.2. Estrutura da Dissertação

2. A Sociedade do Conhecimento

2.1. Caracterização da Sociedade da Informação e Conhecimento 
2.2. O papel da tecnologia na SIC
2.3. O impactos da SIC nas empresas e nas pessoas
2.4. Como está Portugal na SIC?

3. A importância do Conhecimento

3.1. Introdução
3.2. O Conhecimento

4. A Gestão do Conhecimento

4.1. Introdução
4.2. Motivações para a Gestão do Conhecimento
4.3. A visão de Peter Drucker
4.4. Reflexos da visão de Peter Drucker sobre a GC
4.5. A Estutura do Processo de GC

5. A Gestão do Conhecimento e a Gestão de Recursos Humanos

5.1. Introdução
5.2. A importância dos Recursos Humanos na Gestão do Conhecimento
5.3. O Projecto ENKE

6. O papel da Tecnologia na Gestão do Conhecimento

6.1. Introdução
6.2. A tecnologia e a Gestão do Conhecimento
6.3. Organizações enquanto “Sistemas de Conhecimento”

7. Os obstáculos à Gestão do Conhecimento

7.1. Visão de Longo Prazo
7.2. Conceito Abstracto
7.3. Limitações Humanas
7.4. Cultura de Informação enquanto fonte de poder 55
7.5. Receio da mudança

8. Factores Críticos de Sucesso

8.1. Introdução
8.2. Factores Críticos de Sucesso
8.3. Novas Estruturas Organizacionais
8.4. Combate à Informação como fonte de poder 62 Diagnóstico da maturidade da Gestão do Conhecimento nas PMEs Portuguesas

9. A Gestão do Conhecimento em Portugal

9.1. Dados sobre a realidade Portuguesa
9.2. Casos de aplicação de GC em empresas Portuguesas

10. Perspectivas de futuro para a Gestão do Conhecimento

11. Inquérito às práticas de Gestão do Conhecimento - “KM Practices Survey 2001”
12. Questionário sobre as práticas de GC nas PMEs Portuguesas

12.1. A GC nas PMEs: Estudos feitos por outros investigadores
12.2. Objectivos do estudo realizado no âmbito da dissertação
12.3. Relevâncias do Estudo
12.4. Discussão dos Resultados

12.4.1. Resultados
12.4.2. Discussão

12.5. Contributo
12.6. Metodologia
12.7. Limitações

13. Notas Finais

Anexos

Anexo 1 - Questionário usado
Anexo 2 – Inquérito OECD – KM Practices Survey 2001
Anexo 3 – Soluções de Gestão do Conhecimento: Microsoft e SAP
Anexo 4 – Mapas Estatísticos

Bibliografia
 

 

Trabalho completo

Capas