Ciências da Educação Dissertações de Mestrado
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Vídeo-formação
Autor:
Susana Daniela da Silva Fernandes
Mestrado em Educação Área de especialização em Tecnologia Educativa
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Resumo É inegável que a Tecnologia Educativa desempenha um papel cada vez mais relevante na vida de quotidiana. Da mesma forma, não podemos pensar em educação nem em formação de professores fora desta realidade. Após alguns anos como Orientadora de Estágio Pedagógico numa escola, surgiu a necessidade de alterar, de inovar as estratégias, os meios e os recursos nesta função. Assim, surgiu a ideia de introduzir o vídeo como elemento fundamental para o trabalho a desenvolver durante o ano lectivo de 2002/2003. O vídeo serviu para auxiliar a auto e hetero observação, visando um melhor e mais significativo desenvolvimento de cada professora estagiária. Assim, a autoscopia e a videoscopia foram elementos sempre presentes durante este ano de trabalho. Pretendia-se averiguar de que forma os processos de videoscopia e autoscopia ajudam os professores a tomarem consciência dos processos cognitivos, competências pedagógicas e atitudes que utilizam quando ensinam. A metodologia utilizada ao longo do estudo foi a de desenvolvimento, tratando-se de um estudo de carácter essencialmente descritivo. O trabalho desenvolveu-se com um grupo de três professoras estagiárias e as suas respectivas turmas. Para cada professora foram filmadas e analisadas em seminário um conjunto de três aulas. Desenvolveram-se vários instrumentos de recolha de dados, nomeadamente Guias de preparação para cada seminário, que serviram também como auxiliares aos processos de autoscopia e videoscopia, um questionário de “Competências de Ensino” e uma entrevista. Para além disso, foram gravados em formato áudio todos os seminários relativos às aulas filmadas de cada professora estagiária. Desde o início que existiu uma grande curiosidade, tanto da parte das professoras estagiárias como da parte da Orientadora de Estágio relativamente a esta nova forma de trabalhar. Ao fim das primeiras aulas de cada uma delas, uma conclusão era evidente: ambos os processos, videoscopia e autoscopia têm enormes potencialidades para a formação de professores. Mas, aquele que mais nos fascinou, por todas as novidades que foi trazendo foi o processo de autoscopia. Todas as professoras estagiárias foram de opinião que ao verem o seu trabalho em vídeo, havia sempre algo de novo, coisas que na aula tinha passado despercebidas ou que até já estariam esquecidas. Todos os comentários feitos a estas aulas passaram a ter outro significada para cada uma das professoras.
Índice CAP. I: INTRODUÇÃO CAP. II: ENQUADRAMENTO TEÓRICO DO ESTUDO 2.1. TECNOLOGIA EDUCATIVA, VÍDEO E MICROENSINO 2.1.1. TECNOLOGIA EDUCATIVA E VÍDEO 2.1.2. MICROENSINO, AUTOSCOPIA E VIDEOSCOPIA 2.2. FORMAÇÃO DE PROFESSORES
2.2.1. ESTRATÉGIAS DE SUPERVISÃO CAP. III: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
3.1. NATUREZA DO ESTUDO 3.3. INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE RECOLHA DE DADOS 56 3.3.1. OBSERVAÇÃO/DIÁRIOS 3.3.2. VÍDEOS DAS AULAS E GRAVAÇÕES ÁUDIOS DOS SEMINÁRIOS 3.3.3. QUESTIONÁRIOS 3.3.4. ENTREVISTAS 3.4. ANÁLISE DE DADOS CAP. IV: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 4.1. INTRODUÇÃO
4.2. AULAS DA PROFESSORA ESTAGIÁRIA B CAP. V: CONCLUSÃO SUGESTÕES PARA ESTUDOS FUTUROS BIBLIOGRAFIA ANEXOS
ANEXO 1: GUIA DE PREPARAÇÃO DO ENCONTRO
PRÉ-OBSERVAÇÃO
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