Ciências da Educação Dissertações de Mestrado
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Representação pictórica em papel e no paint
Autor:
Susana Paula da Silva Martins Fernandes Gonçalves
Mestrado
em Educação
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Resumo Desenhar faz parte do quotidiano de qualquer criança. Na actual Sociedade da Informação, o computador deve ser usado pelos mais pequenos, podendo desempenhar um papel significativo na diversificação das actividades e técnicas quer de desenho e/ou pintura quer ao nível da representação gráfica. No entanto, desenhar no computador não é fácil. Que dificuldades e facilidades são experimentadas pelas crianças quando desenham em papel e no programa de desenho Paint? Para responder à questão da investigação foi realizado um estudo descritivo, que teve como objectivos: (i) analisar comparativamente os desenhos que os sujeitos realizam em função de um modelo proposto, quer no computador quer na folha de papel; (ii) atentar na reacção dos sujeitos face à realização dos desenhos nos dois suportes; (iii) identificar as dificuldades e facilidades experimentadas pelos sujeitos na reprodução dos modelos no papel e no Paint; (iv) verificar se a ordem de utilização do suporte tem implicação na realização do desenho; (v) medir o tempo despendido na realização de cada desenho nos dois suportes. A amostra integrou 8 sujeitos do escalão etário dos 5-6 anos. O estudo dividiu-se em três fases: (I) introdução ao computador e ao programa de desenho Paint, (II) sessões livres de habituação ao Paint e (III) sessões temáticas que implicavam a réplica de sete modelos de desenho no computador e em papel. Para esta investigação foram construídos quatro instrumentos de recolha de dados: Questionário de Identificação, Grelha de Observação das Sessões Livres, Grelha de Observação das Sessões Temáticas e ainda Grelha de Avaliação dos Desenhos. A Grelha de Avaliação dos desenhos integrou quatro parâmetros: forma, cor, tamanho e localização. Os resultados mais elevados foram obtidos nos desenhos realizados em suporte papel. Dos quatro parâmetros considerados na avaliação dos desenhos, constatou-se que foi na cor e na localização que os desenhos obtiveram melhores resultados nos dois suportes, seguindo-se o tamanho e, por último, a forma. Uma das grandes dificuldades que os sujeitos tiveram a desenhar no computador consistiu no manuseamento do rato, que foi melhorando ao longo das sessões. Por sua vez, aprenderam facilmente a usar as ferramentas do Paint e preferiam pintar grandes superfícies no computador, usando a lata de tinta. No entanto, evitavam pintá-las no papel, porque se cansavam. Os sujeitos demonstraram sensibilidade crítica perante o trabalho feito e gostavam de ter o feedback da investigadora, durante a realização dos desenhos. Verificámos que a ordem de execução dos desenhos é relevante no suporte papel, sendo a segunda execução sempre melhor. No geral, a reprodução dos sete modelos nos dois suportes foi mais morosa no computador.
Índice 1. INTRODUÇÃO 1.1. As TIC como facilitadoras de aprendizagem
1.1.1. Alguns princípios no uso do
computador 1.2. Caracterização geral do estudo
1.2.1. Apresentação do problema 1.3. Estrutura da dissertação 2. O DESENHO INFANTIL NA FAIXA ETÁRIA DOS 5 E 6 ANOS 2.1. As crianças dos 5 aos 6 anos 2.1.1. O desenvolvimento da criança segundo Gesell 2.1.2. O desenvolvimento da criança segundo Piaget 2.1.2.1. O subperíodo das representações pré-operatórias 2.2. O Desenho nfantil 2.2.1. Evolução do desenho infantil
2.2.1.1. Estádios de evolução do desenho
segundo Lowenfeld e Brittain 2.3. Os programas de desenho e a sua adequação à criança
2.3.1. Centro de Actividades – Director
Júnior 2.3.3. MS Paint 2.4. Utilização pedagógica de programas de desenho/pintura 3. METODOLOGIA 3.1. Descrição do estudo 3.1.1. Estudo Piloto
3.1.1.1. Estrutura das sessões
introdutórias no programa de desenho Paint 3.1.2. O Estudo
3.1.2.1. Sessões introdutórias 3.2. Selecção da amostra 3.2.1. Caracterização da amostra
3.3. Selecção das técnicas de recolha de
dados
3.4.1. Questionário de Identificação
3.4.2.1. Grelhas de Observação das sessões
livres 3.5. Recolha de dados 3.6. Tratamento de dados
3.6.1. Questionário de Identificação 4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1. Reacções dos sujeitos durante o estudo 4.1.1. Sessões introdutórias ao Paint
4.1.2. Sessões livres
4.1.3.1. Modelo 1: gelado 4.1.4. Síntese das reacções
4.1.4.1. Reacções aos modelos 4.2. Resultados dos desenhos nos dois suportes
4.2.1. Análise dos desenhos nos dois
suportes 5. CONCLUSÃO
5.1. Conclusões do estudo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS
Anexo 1 – Questionário de Identificação
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