Ciências da Educação

Dissertações de Mestrado

 

Estratégias de auto-regulação na aprendizagem em história
Estudo no 2.º C.E.B.

 

Autor: Ana Paula Félix Teixeira
Orientador:
Isabel Barca e Pedro Rosário

 

Mestrado em Supervisão Pedagógica no Ensino em História

Universidade do Minho
 

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Estratégias de auto-regulação na aprendizagem em história

Resumo

Esta dissertação estuda as estratégias de auto-regulação na aprendizagem em História. O trabalho foi desenvolvido a partir de questões no intuito de clarificarmos a sequência de procedimentos usada na construção do conhecimento histórico. Assim, a minha abordagem à aprendizagem é feita a partir das respostas dos alunos aos conteúdos e às exigências percebidas de uma dada tarefa, num determinado momento. Nesta linha, este trabalho foi desenvolvido para compreender em que medida algumas variáveis cognitivo motivacionais (e.g., percepções de autoeficácia, objectivos escolares) podem contribuir para a compreensão do comportamento auto-regulado dos alunos e do rendimento escolar dos mesmos. O primeiro objectivo desta investigação focalizou-se na avaliação da consistência das estratégias de auto-regulação utilizadas pelos alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico, utilizando o Guião de Entrevista de Estratégias de Aprendizagem de Zimmerman e Martinez-Pons (1986), uma tradução e adaptação para a disciplina de História, no contexto em que ela é implementada em Portugal. O segundo objectivo orientou-se para o relacionamento das estratégias auto-regulatórias desses alunos com os seus objectivos escolares, as suas percepções de auto-eficácia e o seu rendimento escolar. A revisão de literatura incidiu nos referentes teóricos subjacentes aos objectivos referidos (Bandura, 1997; Schunk, 2000; Rosário, 2004; Zimmerman 2000a;
Zimmerman & Schunk, 2001). Debruçámo-nos sobre os aspectos que caracterizam o processo auto-regulatório, nas fases que o compõem e na distinção entre os alunos que auto-regulam eficazmente a sua aprendizagem e aqueles que não o conseguem fazer. São também descritas as condições sociais, pessoais e ambientais que promovem a emergência da auto-regulação da aprendizagem, dando «enfoque» especial à componente educacional. Na parte empírica desta dissertação tomou-se uma amostra de 27 alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico de uma escola do distrito do Porto. Os resultados obtidos confirmaram a existência de associações significativas entre a consistência de estratégias de auto-regulação, os objectivos escolares almejados, as suas percepções de auto-eficácia e o seu rendimento escolar. No final, são discutidas as limitações e implicações dos resultados e apresentadas algumas sugestões para investigações futuras.

 

Índice

1. Introdução

2. Organização 

Capítulo I 

1. EDUCAÇÃO HISTÓRICA

1.1. Para quê aprender História?
1.2. Mas, como é que os alunos aprendem História?

Capítulo II

1. TEORIAS DA APRENDIZAGEM

1.1. Qual o passado recente da perspectiva construtivista?
1.2. O que quer dizer que os alunos constroem significados?

1.3. Qual a relação entre o processo de aprendizagem e o processo de desenvolvimento?

1.4. Como tornar mais eficaz a intervenção pedagógica?
1.5. Como constrói o aluno as crenças de eficácia?

Capítulo III 

1. PROCESSOS DE AUTO-REGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM 

1.1. O que são estratégias de aprendizagem?
1.2. Quais as estratégias de auto-regulação da aprendizagem mais utilizadas pelos alunos?

1.3. Quais as teorias e modelos da aprendizagem auto-regulada?
1.4. Como se modela a aprendizagem auto-regulada?
1.5. Que modelos de aprendizagem podem explicar a auto-regulação?
1.6. De que modo a auto-eficácia intervém na aprendizagem auto-regulada?
1.7. Existem diferenças entre alunos inexperientes e experientes na utilização de estratégias de auto-regulação?

1.8. Mas, de que maneira podemos evitar estas disfunções e incrementar a
aprendizagem auto-regulada nas nossas salas de aula?
1.9. Qual a relação entre ambientes sociais (família e escola) e o desenvolvimento da auto-regulação escolar dos alunos?

1.10. Qual o papel do professor no ensino de estratégias de aprendizagem?

II parte

1. INTRODUÇÃO
2. DESCRIÇÃO DA AMOSTRA
3. PROCEDIMENTOS 
4. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 

4.1. Sexo

4.2. Nível instrutivo parental
4.3. Metas escolares
4.4. Análise da média de consistência por estratégia de auto-regulação nos três grupos de alunos

5. SÍNTESE

6. CONCLUSÃO 

Referências Bibliográficas

Anexo 1 - Guião de Entrevista de Estratégias de Aprendizagem
 

 

Capa & Introdução

Tese