Ciências da Educação

Dissertações de Mestrado

 

A colaboração entre pais de crianças com necessidades educativas especiais e os profissionais no jardim-de-infância

 

Autor: Maria Elisabete Rodrigues da Silva
Orientador:
Teresa Sarmento

 

Mestrado em Educação Especial

Área de Intervenção Precoce

Universidade do Minho
 

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A colaboração entre pais de crianças com necessidades educativas especiais e os profissionais no jardim-de-infância

Resumo

O presente estudo pretende analisar a (não) colaboração existente entre os pais de crianças com necessidades educativas especiais e os educadores no jardim-de-infância, bem como os sentidos que atribuem a essa (não) colaboração. A investigação parte da identificação dos conceitos centrais que emergem da colaboração, sustentada em referenciais teóricos de investigadores e pedagogos que se têm debruçado nas temáticas do envolvimento parental em geral e do envolvimento parental na especificidade das situações de pais com crianças com NEE. Para cumprirmos os nossos objectivos, procedemos a um estudo de natureza quantitativa, utilizando como instrumento de recolha de dados dois questionários diferentes: um para os pais de crianças com necessidades educativas especiais e outro para os educadores de infância que mais directamente trabalham com estas crianças. O estudo foi efectuado no concelho de V. N. de Famalicão, em 24 jardins-de-infância onde encontramos crianças com NEE, algumas integradas no sistema público geral de educação de infância e outras no ensino particular, uma parte com o apoio de educadoras especializadas em Educação Especial, outras sem esse apoio. A partir do tratamento dos dados, podemos verificar que a colaboração existe, embora de formas muito variadas e que a opinião de pais e educadores sobre as modalidades de colaboração varia em função de algumas características como as atitudes de sensibilização accionadas pelos educadores, as fases de desenvolvimento profissional das mesmas, o meio sócio-económico de origem das famílias, entre outros. Com este estudo, ficamos a conhecer um pouco mais sobre a relação entre os educadores e os pais de crianças com necessidades educativas especiais, das formas como colaboram entre si, permitindo aos profissionais reflectir sobre as suas estratégias e práticas de colaboração, não esquecendo que a família tem necessidades e uma cultura própria que deve ser respeitada, além de que tem direitos expressos na legislação sobre os quais deve ser esclarecida.

 

Índice

INTRODUÇÃO 

I PARTE

INTRODUÇÃO 

CAPÍTULO I

1. A EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA EM PORTUGAL 

1.1. Breve cronologia da criação de jardins-de-infância em Portugal 
1.2. O Impacto da frequência do jardim-de-infância no desenvolvimento da criança 
1.3. Jardins-de-infância: serviço educativo e social 
1.4. Os objectivos do Jardim-de-Infância 
1.5. Aplicação do decreto-Lei nº 319/91 

CAPÍTULO II

1. A COLABORAÇÃO ENTRE PAIS DE CRIANÇAS COM NEE E OS EDUCADORES

1.1. Definição do conceito de NEE 

1.1.1. A progressiva construção do conceito de NEE 

1.2. Da identificação das crianças com NEE à intervenção educativa
1.3. Da segregação à inclusão 
1.4. Fontes de stress das famílias de crianças com NEE 

1.5. A relação pais/escola: enquadramento legal 

1.5.1. Análise da atribuição dos papéis educativos das famílias nas escolas segundo a legislação

1.6. A colaboração à luz da opinião de diferentes autores 

1.6.1. Definições de conceitos 
1.6.2. Formas de participação dos pais na escola 
1.6.3. Envolvimento e parceria 
1.6.4. A problemática das crianças com NEE 

1.7. Sugestões de colaboração 

SÍNTESE 

II PARTE
INTRODUÇÃO 

CAPÍTULO III

1. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E METODOLOGIA 

1.1. Conceitos estudados
1.2.O porquê da nossa escolha
1.3. Metodologia utilizada 

CAPÍTULO IV

1. PROCEDIMENTOS 

1.1. A construção dos questionários
1.2. Objectivos e referências utilizadas
1.3. Amostra 

CAPÍTULO V

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
1. Características dos respondentes 

1.1. Por idade
1.2. Por sexo
1.3. Por nível de instrução

2. Situação dos Educadores 
3. Educadores de apoio educativo 
4. Atitude dos pais perante o Jardim de infância

4.1. Apenas quando solicitados: indicador agregado 

4.1.1. variações de opinião da ida dos pais ao jardim apenas quando solicitados segundo o seu perfil 

4.2. Iniciativa própria: indicador agregado 

4.2.1. variações de opinião da ida dos pais ao jardim por iniciativa própria segundo o perfil

5. Imagens do jardim-de-infância 

5.1. Variações de opinião sobre o jardim segundo as características dos pais 

5.1.1. Variações de opinião sobre o jardim na componente de
apoio à família
5.1.2. Variações de opinião sobre o jardim na componente de aprendizagem
5.1.3. Variações de opinião sobre o jardim na componente da socialização 
5.1.4. Variações de opinião sobre o jardim na componente de bem-estar da criança 
5.1.5. Variações de opinião sobre o jardim na componente de autonomia 

6. Motivos dos pais de crianças com NEE para colocá-los no jardim 

6.1. Variações de opinião dos educadores sobre os motivos que levam os pais de crianças com NEE a colocar os filhos no Jardim-de-infância 

6.1.1. variações de opinião sobre os pais terem algum tempo livre
6.1.2. variações de opinião sobre querer integrar o filho, socializando-o
6.1.3. variações de opinião sobre ter oportunidade de aprender como os outros 
6.1.4. variações de opinião sobre os pais desejarem o bem-estar dos filhos

6.1.5. variações de opinião sobre ajudar a criança a ser autónoma

7. Contactos dos pais com o jardim-de-infância 

7.1. Variações de opinião dos contactos dos pais com o jardim segundo o perfil dos respondentes

7.1.1. variações de opinião dos educadores sobre os contactos informais

7.1.2. variações de opinião dos educadores sobre os contactos formais 

8. Familiar que mais contacta com o educador 

9. Formas de participação: indicadores parcelares

9.1. Participação a nível individual: indicador agregado 

9.1.1. variações da participação individual segundo o perfil dos pais 

9.2. Participação a nível colectivo: indicador agregado

9.2.1. variações da participação a nível colectivo segundo o perfil dos pais 

10. Participação dos pais no jardim-de-infância 

10.1. Tipos de participação: indicadores parcelares 

10.2. Tipos de participação: recodificação 

10.2.1. variações de opinião dos tipos de participação segundo o perfil dos pais 

11. Relação dos pais com o jardim-de-infância

11.1 Posição dos pais face ao jardim-de-infância

11.1.1.variações da posição de pais informados segundo o seu perfil 

11.1.2.variações da posição de pais colaboradores segundo o seu perfil 
11.1.3.variações da posição de pais parceiros segundo o seu perfil 
11.1.4.variações da posição de pais convidados segundo o seu perfil 
11.1.5.variações da posição de pais ausentes segundo o seu perfil 

12. Opinião dos educadores sobre o envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos 

12.1. variações de opinião do envolvimento dos pais segundo o perfil dos educadores

12.1.1. variações de opinião dos educadores face aos pais muito envolvidos 
12.1.2. variações de opinião dos educadores face aos pais interessados 
12.1.3. variações de opinião dos educadores face aos pais retraídos 

13. Influência da classe social no envolvimento dos pais, na perspectiva das educadoras

13.1. variações de opinião da influência da classe social no envolvimento dos pais, na perspectiva das educadoras 

14. Opinião dos educadores face à relação classe social/colaboração dos pais 

14.1. variações de opinião sobre a relação classe social/colaboração dos pais 

14.1.1. variações de opinião dos educadores sobre os pais de classe
superior serem mais colaboradores 

14.1.2. variações de opinião dos educadores sobre os pais de classe média colaborarem mais

14.1.3. variações de opinião dos educadores sobre os pais de nível social mais baixo colaborarem melhor 

15. A relação educadores / pais de crianças com NEE

15.1. variações de opinião da relação educadora / pais de crianças com NEE

15.1.1. variações de opinião face à educadora ser capaz de ouvir os pais 
15.1.2.variações de opinião face à educadora ter em conta as opiniões dos pais 
15.1.3. variações de opinião face à educadora aceitar a colaboração dos pais na elaboração do programa educativo

15.1.4. variações sobre a educadora considerar as opiniões dos pais face á avaliação do programa 

15.1.5. variações de opinião face ao respeito pelas diferenças culturais dos pais 

16. Importância atribuída pelos educadores à colaboração com os pais 

17. Participação dos pais no plano e programa educativo 

SÍNTESE 

CONCLUSÃO 

BIBLIOGRAFIA 

LEGISLAÇÃO CITADA 

ANEXOS
 

 

RESUMO

TESE