Ciências da Educação Dissertações de Mestrado
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A área curricular não disciplinar de formação cívica no 3.º ciclo do
Ensino Básico
Autor:
Madalena Isabel Martins Teixeira de Almeid
Mestrado em Desenvolvimento Curricular
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Resumo Esta dissertação situa-se no âmbito da Reorganização Curricular do Ensino Básico, no concernente à introdução de três áreas curriculares não disciplinares, donde elege, como objecto de estudo, a Área Curricular Não Disciplinar de Formação Cívica no 3º Ciclo do Ensino Básico. A partir do quadro teórico convocado, conceptualizamos o currículo como uma construção histórica e social, a escola como uma instituição “curricularmente inteligente” cuja função vai muito para além da instrução e da transmissão de conhecimentos e a sala de aula como um espaço onde se devem proporcionar aprendizagens significativas. É neste contexto que problematizamos a introdução da área curricular não disciplinar de Formação Cívica no desenho curricular do ensino básico, como contributo para a valorização da função da escola na formação pessoal e social dos alunos. Tendo em conta os objectivos definidos para o nosso estudo, optámos por uma abordagem metodológica de natureza qualitativa. Fizemos a análise de conteúdo dos principais documentos que sustentam a introdução desta área no currículo e realizámos um estudo de caso, numa escola secundária com 3º ciclo, situada na periferia do distrito do Porto. Entrevistámos dez professores do 3º ciclo, que tinham a seu cargo esta área no ano lectivo de 2003/ 2004, sendo dois professores de cada departamento curricular, distribuídos por situações profissionais diferenciadas. Como técnica de análise de dados utilizámos o critério de categorização semântico da análise de conteúdo. As conclusões deste estudo apontam para a pertinência da introdução no desenho curricular do ensino básico de uma área curricular não disciplinar no âmbito da Educação para a Cidadania e do Desenvolvimento Pessoal e Social, associada aos princípios enunciados dos documentos legislativos; os professores valorizam muito positivamente a relação interpessoal aluno-professor, aluno-aluno, que esta área permite estabelecer, assim como as oportunidades de expressão e reflexão sobre temas de cidadania indispensáveis ao desenvolvimento pessoal e social, contribuindo para o perfil de cidadãos conscientes, interventivos e participativos. Os professores consideram que deve ter um tempo e um espaço curricular próprios com objectivos e conteúdos definidos, decorrentes dos projectos educativo e curricular, o que questionará o seu carácter transversal.
Índice AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT INDICE GERAL INDICE DE TABELAS INDICE DE QUADROS INDICE DE FIGURAS INDICE DOS ANEXOS SIGLAS INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO TEÓRICO-CONCEPTUAL CAPÍTULO I PARA UMA CARTOGRAFIA DO CONCEITO DE CURRÍCULO 1. Para uma conceptualização histórica e social do currículo 2.1. O Conceito de Currículo na Reorganização Curricular do Ensino Básico 3. As Teorias Curriculares 3.1. A Teoria Técnica 3.2. A Teoria Prática 3.3. A Teoria Crítica 4. A Reconceptualização do Currículo CAPÍTULO II A ÁREA CURRICULAR DE FORMAÇÃO CÍVICA: UMA PERSPECTIVA DIACRÓNICA E CONTRIBUTOS PARA UM PERFIL DE ALUNO SOCIALMENTE ACTIVO
1. Breve Percurso Histórico da Educação
Cívica em Portugal até à aprovação da Lei 2. A Área de Formação Pessoal e Social na Lei de Bases do Sistema Educativo 2.1. A capacitação para a resolução de problemas de vida 2.2. Desenvolvimento psicológico dos alunos na escola 2.3. Educação para os valores 3. A Educação para a Cidadania em contexto escolar 4. A Génese da Reorganização Curricular do Ensino Básico: Do Projecto de Reflexão Participada sobre os Currículos do Ensino Básico ao Decreto 6/2001
5. A Área Curricular Não Disciplinar de
Formação Cívica no Desenho Curricular do ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
CAPÍTULO III 1. Características do estudo e opções metodológicas
1.1. Apresentação e descrição do objecto
de estudo 1.1.2. Objecto de estudo 1.2. Propósito e objectivos do estudo 2. Opções metodológicas 2.1. Descrição do contexto onde se realiza o estudo
2.2. Caracterização da população
3- Descrição das opções para a recolha de
dados 4.1. Os referentes científicos 4.2. Referentes institucionais 4.3- Referentes pedagógicos 5. As Entrevistas CAPÍTULO IV ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 1. Análise Documental 1.1. Lei de Bases do Sistema Educativo 1.2. Documento Orientador das Políticas para o Ensino Básico 1.3. Decreto Lei n.º 6/20012. Análise de conteúdo das entrevistas CONSIDERAÇÕES FINAIS Limitações do estudo e Perspectivas de investigação futura
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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