Ciências da Educação Dissertações de Mestrado
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Aprendem doença, educam para a saúde
Autor:
Isabel Maria Batista de Araújo
Mestrado em
Educação
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Resumo Sucessivas reuniões internacionais apelam à implementação de actividades de educação para a saúde, apoiando-se na evolução do conceito de saúde, entendido como um recurso, um estado positivo de bem-estar individual e comunitário. Perspectivam a educação para a saúde como processo de capacitar os indivíduos e comunidades a aumentar o controlo sobre os factores que determinam a saúde através de diferentes meios e formas de actuação permitindo decisões informadas, livres, responsáveis em defesa da saúde. Com a realização deste trabalho pretendemos identificar concepções de saúde/doença expressas por estudantes do ensino superior que frequentam cursos na área da saúde e caracterizar as suas práticas de educação para a saúde. Dadas as características com que este estudo se apresentou, insere-se no âmbito da investigação de natureza descritiva comparativa de medidas repetidas que ocorreu no inicio de um processo de formação e no fim. Como analisamos “A influência da formação superior, em futuros profissionais de saúde, em concepções de saúde/doença, e educação para a saúde e sua implementação”, recorremos a um estudo triangulado, utilizando-se preferencialmente o método quantitativo. A colheita de dados partiu de um questionário aplicado na amostra constituída por 115 estudantes de Enfermagem, 128 estudantes de Fisioterapia e 98 estudantes de Podologia, resultando 341 participantes. Dos discursos dos nossos participantes emerge uma tendência clara da definição de saúde preconizada pela OMS (1946) como “um estado de bem-estar físico mental e social, e não apenas ausência de doença ou enfermidade”. Doença é perspectivada à luz do paradigma biomédico, definida como um estado de desequilíbrio físico e psíquico, alteração do funcionamento, que leva à alteração do bem-estar. Educação para a saúde é definida numa perspectiva salutógenica, enquadrando-se as suas concepções principalmente na 2ª geração da educação para a saúde, centrada no comportamento. De entre os resultados, no que se refere às práticas de educação para a saúde, os alunos atribuem muita importância a esta actividade. Destaca-se que os alunos sentem poucas dificuldades na realização das mesmas. No uso de diferentes estratégias os alunos dos três cursos utilizam os meios com a mesma facilidade; no entanto, no que diz respeito ao fornecimento de informação escrita suplementar, os alunos de Enfermagem destacam-se em relação aos outros dois cursos. São também os alunos de Enfermagem que melhor fazem a avaliação das actividades de educação para a saúde.
Índice
ÍNDICE DE QUADROS ÍNDICE DE GRÁFICOS 1 - INTRODUÇÃO 2- EDUCAÇÃO: UM PROCESSO DE CRESCIMENTO
2.1 - INTERVENÇÃO EDUCATIVA 2.3 - FUNDAMENTOS DA INTERVENÇÃO EDUCATIVA PERSONALIZADA 3 - SAÚDE E DOENÇA: QUE CONTROVÉRCIAS
3.1 – SAÚDE: UM CONCEITO EM MOVIMENTO
3.4 - O QUE DETERMINA CONCEPÇÕES DE SAÚDE/DOENÇA? 4 - EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE: DO CONCEITO À ACÇÃO
4.1 - UMA TENTATIVA DE DEFINIR EDUCAÇÃO
PARA A SAÚDE 4.7 - METODOLOGIA E ORGANIZAÇÃO DE UMA INTERVENÇÃO 5 - METODOLOGIA 5.1 - DA FASE CONCEPTUAL À FASE METODOLÓGICA: OPÇÕES METODOLÓGICAS
5.1.1 - OBJECTIVOS 5.1.7 - POPULAÇÃO ALVO E SELECÇÃO DA AMOSTRA 5.2 - RESULTADOS 5.2.1 - Análise de emergência das concepções: saúde, doença, educação para a saúde 5.2.2 – Análise Quantitativa 6 - DISCUSSÃO 7 - CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA ANEXOS
ANEXO I – Questionário versão 1
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