Túmulos Ming
Treze dos imperadores da dinastia Ming,
que governou a China entre 1368 e 1644, estão sepultados no vale de
Badaling, próximo da Grande Muralha da China. Os seus túmulos foram
dispostos de acordo com os princípios da geomância chinesa de forma a
garantir que ficariam rodeados por influências sobrenaturais positivas.
Os materiais utilizados foram escolhidos entre os mais nobres e de
melhor qualidade. Vários destes túmulos foram classificados como
Património Mundial pela UNESCO.
Uma série de grandes portões marcam o
Caminho do Espírito, ao longo do qual o cortejo fúnebre de cada
imperador decorria. Na Grande Porta Vermelha, todos desciam das suas
montadas e continuavam a pé e o arco central do portão apenas poderia
ser usado pelo caixão do imperador. Junto deste arco encontra-se uma
coluna monolítica com 9 metros de altura, assente sobre as costas de uma
tartaruga de pedra, a qual simbolizava o universo e a imortalidade. O
caminho continua ladeado de estátuas de leões, cavalos, camelos e outros
animais, que se acreditava serem portadores de sorte, e com figuras humanas
a formarem a guarda de honra. As Portas do Dragão e da Fénix conduzem
aos túmulos. O maior deles, e também o melhor preservado, localiza-se no
sopé da montanha central de Tian Shou e pertence ao Imperador Yongle que
governou durante 22 anos e morreu em 1424.
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