Conceito de Extração de ADN
O
ADN está
presente em todas as células nucleadas por isso, qualquer amostra
biológica que contenha ADN é susceptível de ser purificada e analisada.
No entanto, o ADN necessita de ser extraído e separado dos restantes
constituintes celulares e para isso existem inúmeros métodos de extração
de ADN, sejam eles através de técnicas manuais, automáticas ou kits
comerciais. A metodologia de extracção a utilizar depende do tipo de
evidência e do estado da amostra a ser analisada. Apesar da
versatilidade de técnicas, todos os métodos baseiam-se em determinadas
funções imprescindíveis para uma correcta extracção do material
genético, de modo a atingir o principal objectivo da extracção – a
purificação do ADN.
Assim sendo, qualquer método de extracção necessita de: lisar as células
(destruir a parede celular e nuclear), de modo a libertar o ADN; inibir
processos de reacções enzimáticas (inibir enzimas capazes de destruir as
moléculas de ADN - nucleases);
separar o ADN dos restantes constituintes celulares e possíveis
inibidores que possam estar na amostra; e isolar o ADN em meio aquoso ou
líquido para que possa ser utilizado em outras aplicações.
A
extracção é o processo em que o ADN é mais susceptível a contaminações,
não só por contaminações cruzadas entre as
amostras
extraídas em simultâneo mas também, por parte de ADN de referencia ou
até mesmo pelo ADN do próprio operador. Para evitar tais contaminações,
os laboratórios não só têm o cuidado da protecção (com luvas, batas e
mascaras) mas também de manusear amostras que provêm de diferentes
origens em diferentes locais do laboratório.
Após a extracção do ADN das
respectivas amostras, a quantidade e qualidade da extracção necessita de
ser analisada e
verificada.
Existem vários métodos que podem ser utilizados para quantificar o DNA,
muitos deles possuem uma grande sensibilidade e precisão.
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