Por definição, uma espécie invasora é uma espécie introduzida - espécie
transportada da sua área de distribuição nativa para um novo ambiente em
que nunca esteve presente - que prolifera e causa impactos num novo
ambiente. Contudo, a introdução de espécies em regiões fora da sua
distribuição natural não é um fenómeno recente. De facto, existem
exemplos com centenas de anos e a maioria destas introduções tiveram
como objetivo beneficiar o Homem, para produção de alimentos, controlo
de espécies descritas como pragas ou devido ao desejo de possuir
espécies com características fora do comum.
As espécies invasoras podem provocar grandes impactos na biodiversidade
nativa e originam centenas de biliões de euros em prejuízos económicos.
Os seus efeitos são diversos e globais o que dificulta a gestão dos
ecossistemas, e incluem mudanças a vários níveis ecológicos desde
populações a ecossistemas. De forma geral, espécies invasoras que i)
adicionam ou removem estruturas físicas; ii) mudam os regimes de
perturbação e a disponibilidade, captura e uso de recursos; e iii)
afetam as relações tróficas, serão aquelas com maior probabilidade de
afetar significativamente o funcionamento dos ecossistemas. Contudo, o
impacto de uma espécie invasora depende de vários fatores como
abundância, distribuição espacial, distinção funcional, características
da zona invadida, e tempo desde a introdução da espécie invasora.
As principais formas/motivos de introdução de espécies em novas regiões
incluem: agricultura/horticultura/pecuária, silvicultura, aquacultura,
aquariofilia, animais de estimação, transporte comercial, pesca
desportiva, turismo, atividades de recreio e atividades científicas,
educação e políticas.
Procure outros termos na nossa enciclopédia
|
A |
B |
C |
D |
E |
F |
G |
H |
I |
J |
K
| L |
M |
N |
O |
P |
Q |
R |
S |
T |
U |
V |
W |
X |
Y |
Z |
|