Os Chistes e a Sua Relação com o
Inconsciente
Obra de Sigmund Freud
publicada em 1905, que só encontrou um lugar confortável na publicação
sete anos mais tarde. Não foi um livro que despertou grande interesse
por parte do seu público habitual.
Nesta obra o autor
analisa o cómico, o chiste e o humor. Inicia a sua digressão
argumentativa através de uma análise das anedotas de uma comunidade em
específico para defender a universalidade do chiste. Defende que o
chiste é produtor de prazer, tem um aspeto infantil e polimorfo e é mais
um jogo de palavras que abarca uma relação sempre contraditória entre a
mentira e a verdade.
O chiste também
suporta desejos recalcados que são socialmente aceites. Caracteriza a
técnica do chiste, o destinatário, o espetador e o produtor e
descreve-os como inofensivos, tendenciosos, agressivos ou hostis,
cínicos ou no contra-senso do ceticismo, que vai além do
destinatário e incide sobre a certeza do juízo. Argumenta sobre o
mecanismo de condensação e deslocamento fazendo associações ao trabalho
do sonho. Por fim, analisa Mark Twain e Don Quixote, na sua relação ao
chiste e ao cómico.
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