Moisés e o Monoteísmo
Livro do exilio e
afastamento total de Sigmund Freud, foi publicado em 1939, ano do seu
falecimento.
Neste último livro,
Freud faz uma associação entre si, a sua identidade profissional e
religiosa e Moisés e o Monoteísmo. As incursões analíticas são diversas,
passando pela literatura e pela arte. Salienta como Moisés que era
egípcio tal como o quis demonstrar nesta obra, levanta o seu povo,
impondo-lhe leis e apontando-lhes a terra prometida. Moisés decretou ao
seu povo os princípios de uma nova espiritualidade. Sem pretender
despojar os judeus do seu fundador que protegia os judeus do nazismo, o
autor também ele se identifica como um Judeu sem Deus.
É a análise de Moisés
e do monoteísmo que leva Freud a análise da sua identidade. Menciona as
descobertas na ciência psicanalítica bem como a própria ciência e os
seus métodos tal como Moisés, perante a traição controlou a raiva e
salvou a unidade do povo tudo em nome de uma nova forma de pensar. Este
livro também relembra o episódio Theodor Reik em análise na obra “Em
Questão de uma Análise Leiga”, 1926.
É notório neste autor,
perante a sua própria morte iminente e em grande sofrimento, o regresso
às suas origens: a bíblia e a religião dos pais. É o livro da despedida
de S. Freud que faleceu a 23 de Setembro de 1939 em londres.
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