Conceito de Medo
O medo é algo muito
complexo tendo em conta a singularidade do ser humano e a infinidade de
factores psicológicos capazes de desencadeá-lo. Trata-se de uma sensação
que desencadeia um estado de alerta, tendo o pavor como a sua
exarcebação. Apesar da conotaçao negativa associada ao medo, este é uma
emoção sem a qual nao conseguiriamos viver. É o medo que nos prepara
para o perigo, que nos põe em alerta e nos desperta para a iminência de
algo que tememos. Assim, o medo não é algo patológico, mas sim algo
universal a homens e animais superiores. Trata-se de um estado de
profunda insegurança e angústia, de impotência e invalidez crescente
ante a antecipação de algo que queremos evitar ou que não nos
consideramos capazes de fazer. Quando há uma exarcebação do medo,
desencadeiam-se as fobias, isto é, quando o medo atinge proporções
exageradas, incapacitantes e psicopatológicas. Nos casos de fobia, o
indivíduo vivencia angústia e vergonha, reacções corporais, alterações
somáticas e evitamento. O indivíduo fóbico entra num estado de alerta
que desencadeia no organismo um conjunto de sensações que o tornam
incapaz de lidar eficazmente com a situação. Nos casos em que o medo
condiciona a vida da pessoa e causa sofrimento psíquico o indivíduo
deverá procurar ajuda junto de um psicólogo. Em psicoterapia uma técnica
amplamente usada e com melhorias significativas na qualidade de vida do
indivíduo fóbico é a dessensibilização sistemática, onde a pessoa é
exposta progressivamente (primeiro em imaginaçao e depois “ao vivo”) ao
objecto ou situação temida de modo a superar a sensação de medo.
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