Conceito de Lapso
Lapso, em psicologia,
é o colocar uma palavra no lugar daquela que se pretendia dizer ou
escrever. Sigmund Freud (1856 -1939) médico e psicanalista foi o
primeiro a demonstrar que os lapsos têm um significado oculto e parecem
estar relacionados com as motivações inconscientes da pessoa que os tem.
Lapso é um descuido, omissão ou falha
Sigmund Freud
descreveu em “A Psicopatologia da Vida Quotidiana” (1901) que os lapsos
são o resultado de um processo de contaminação de uma palavra por outra,
devido, em especial à sua semelhança. Este processo de contaminação está
muito próximo do mecanismo de condensação, mecanismo defensivo, de
extrema importância no processo de sonho. Também com este autor,
percebemos que o lapso por ter um lado de comédia, encontra-se perto do
chiste e apresenta um caracter catártico capaz de fazer suprimir os
sintomas neuróticos. Exemplos de simples de lapsos são as trocas de
palavras que apresentam uma semelhança externa tais como a fonética ou
uma semelhança vivencial que só a pessoa que o tem terá algum
conhecimento do seu significado.
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