Conceito de Intuição
Quantas
vezes não temos a sensação de que sabemos uma coisa sem saber como ou
porquê, ou que sabemos e sentimos algo sem usar processos racionais? A
esta sensação e conhecimento chamamos intuição. A intuição é
concetualizada como um conhecimento ou insight, que conduz a uma
decisão, sem que esta tenha sido obtida através de uma análise lógica;
são julgamentos com carga afetiva que surgem de associações holísticas
rápidas, não conscientes e sem esforço.
O pensamento,
a memória, perceções e atitudes parecem operar a dois níveis: um nível
controlado de forma consciente e analítica, intencional, sem carga
afetiva, com foco no detalhe e que exigem energia (“mente analítica”) e
a um nível automático e intuitivo (“mente intuitiva”).
Explorando
a “mente intuitiva”. A intuição pode caracterizar-se por ser um
julgamento - as intuições devem ser tratadas como hipóteses em vez
da garantia de um resultado esperado ou desejado; deve conter carga
afetiva – normalmente referida como um “palpite” ou “nó na
garganta”; estes sentimentos podem ser positivos e constituírem-se como
uma forma de ação, ou negativos, sinalizando o evitamento. Na intuição o
pensamento e o sentimento ocorrem de forma paralela, ao mesmo tempo,
sendo um processo holístico corpo-mente. Ainda, surge como resposta a
múltiplas pistas e estímulos ambientais.
A não
consciência da intuição deve-se ao facto de apenas o resultado desta (o
sentimento) ser consciente, já os processos que levam a este sentimento
não estão disponíveis ao exercício introspetivo. A intuição é rápida,
involuntária e ubíqua, ou seja, surge no plano da consciência de forma
espontânea e instantânea. Por vezes, fazer uso da intuição pode ser
vantajoso, quando se detém um grande conhecimento e sabedoria do tópico
em questão e se usa a intuição de forma correta; de outro modo, fazer
uso da intuição em situações delicadas, que exigem um
julgamento,
sem deter conhecimento e sabedoria suficientes, pode ter efeitos
danosos.
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