Conceito de Empatia
A empatia é comummente
definida como “colocar-se no lugar do outro”, de modo a compreende-lo
melhor e a responder de forma solidária de acordo com as circunstâncias.
Ser empático significa mostrar interesse e compreender a posição do
outro, sem o julgar. Trata-se, sobretudo, de uma resposta afectiva, que
faz parte da inteligência emocional, mas que também pode ser do tipo
cognitivo. Assim, a empatia cognitiva está relacionada com a capacidade
de compreender a perspectiva psicológica dos outros e a afectiva está
relacionada com a capacidade de experienciar reacções emocionais por
observação da experiência alheia.
A empatia é uma
resposta universal, muito associada ao altruísmo, uma vez que leva a que
a pessoa tenha atitudes altruístas em prol do outro. Leva a que as
pessoas se ajudem mutuamente, leva ao amor ao próximo, leva à capacidade
de ajuda e compreensão. Ao sentir a dor ou o sofrimento do outro, há o
despertar de uma vontade de ajudar. Assim, ser empático requer que se
tenha uma compreensão dos problemas e emoções dos outros, permitindo
compreender melhor o seu comportamento em determinadas alturas ou
situações. Pressupõe um mútuo interesse, uma compreensão empática, uma
fusão emocional. Muitas vezes empatia e simpatia são equiparadas, no
entanto trata-se de conceitos diferentes. Mais do que sentir simpatia
por alguém, a empatia é maioritariamente intelectual, havendo uma
conexão emocional. De extrema importância na Psicologia, sobretudo na
consulta psicológica, a empatia permite estabelecer uma boa relação
terapêutica, compreender o paciente sem o julgar, permitindo assim
ajudá-lo. A empatia é a base da psicoterapia na medida em que só através
de uma atitude empática é que o Psicoterapeuta consegue sentir o que o
outro sente naquela situação e, assim, conseguir orientá-lo.
|
Procure outros termos na nossa enciclopédia
|
|
|