Conceito de Complexo de Electra
O complexo de Electra
retrata o amor da pequena filha ao seu pai e o ódio à sua mãe. A
rapariga em idade pré-escolar, dos 3 aos 5 anos, após as primeiras
identificações com a mãe e também as primeiras frustrações orienta os
seus impulsos amorosos e agressivos para o seu pai. Esta na fase
fálica (descrita por S. Freud, em Teoria da Sexualidade Infantil,
1905) e entre as diversas fantasias e fantasmas relativos à sua
sexualidade, afasta-se da sua progenitora porque esta lhe retirou aquilo
que é comum a todos os seres humanos – o falo –. Inicia uma
identificação e diferenciação em relação ao pai. Dirige-lhe os seus
desejos entre eles: possuir o pai com o falo e depois em consciência
plena da diferenciação de géneros, casar com o pai e ter filhos deste,
dirigindo novamente à mãe impulsos libidinais com vista à identificação
com esta.
Ao longo do
desenvolvimento psíquico, o Complexo de Electra ficará adormecido bem
como os fantasmas de castração muito associados à sua rival a mãe. O
declínio do Complexo de Electra dá-se na adolescência com a entrada na
vida adulta. É mais progressivo e elaborado que o complexo de édipo no
rapaz, uma vez que a rapariga depois de se identificar com o pai, volta
à mãe e terá que a abandonar novamente enquanto que o rapaz depois de se
identificar com o pai volta à mãe para o complexo de édipo iniciar.
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