Conceito de Aromoterapia
De
acordo
com Grace (1999; cit. por Santos & Barreta, 2006) a aromoterapia
corresponde ao uso de aromas para promover o bem-estar do corpo, da alma
e das emoções. O termo foi introduzido por René Maurice como descrição
do uso de óleos de plantas e essências.
O
uso
da aromoterapia é associado às terapias clássicas no tratamento, por
exemplo, da depressão, e essa associação tem demonstrado bons
resultados. Esta terapia alternativa é usada por não manifestar efeitos
colaterais, e por sensibilizar o olfato. Se o paciente conseguir tirar
prazer do uso desta terapia, ela é ideal como autoajuda, pois promove a
saúde, e mantém a mente, o corpo e as emoções estáveis (Santos &
Barreta, 2006).
Segundo
Maluf (2005; cit. por Santos & Barreta, 2006) os aromas promovem um
acesso direto à região emocional e da memória, uma vez que os cheiros
são armazenados na memória “como impressões aromáticas holísticas”.
A
aromoterapia é praticada em três campos diferentes: medicinal, cosmético
e psicológico/psicoterapêutico. Como prática
psicológica/psicoterapêutica,
o uso de óleos e essências envolve a relação da memória com a emoção e o
cheiro, para que possa ser modificada quer a condição mental, quer a
condição emocional do paciente (Santos & Barreta, 2006).
Os
cheiros não são iguais para todas a pessoas, por isso, as emoções
despertadas pelos diferentes aromas são individuais.
Desta
forma, não se pode afirmar qual o efeito que cada aroma irá ter em cada
pessoa (Maluf, 2005; cit. por Santos & Barreta, 2006).
De
acordo com Price (2002; cit. por Santos & Barreta, 2006), os efeitos
terapêuticos dos óleos dão-se por via da inalação.
Gatti
e Cayola (cit. por Santos & Barreta, 2006) e a sua ação sedativa e
estimulante obtém-se mais facilmente através desta via. Os óleos e
essências são capazes de passar diretamente dos pulmões para o sangue,
criando
efeitos
em qualquer órgão de forma a revitalizá-lo. Quando inalamos esses óleos,
todas as moléculas de cheiro são transportadas para o epitélito
olfativo, situado no alto do nariz, e depois levadas para o cérebro
(Prince, 2002; cit. por Santos & Barreta, 2006).
A
aromoterapia é frequentemente utilizada no tratamento da depressão e
ansiedade. Quando o nível depressivo e ansiógeno é
elevado,
o ideal é usar óleos com ação sedativa, como a bergamota, a camomila
romana, o gerânio e o sândalo (Prince, 2002; cit. por Santos, & Barreta,
2006).
Segundo
Santos
e Barreta (2006) esta terapia pode ser efetuada através de banhos,
massagens e inalação, com diversos óleos aromatizantes e essências.
Apenas se o paciente for recetivo e aceitar o tratamento é que este
demonstra maiores resultados, contudo, tem-se mostrado muito
significante como terapia (Santos & Barreta, 2006).
Referências bibliográficas:
-
Santos
D., & Barreta, I. (2006). Aromaterapia no tratamento da depressão.
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