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O que é a Homeopatia
O termo Homeopatia designa uma abordagem
médica alternativa e complementar criada em 1796 pelo médico alemão
Samuel Christian Frederich Hahnemann e pode ser definida como uma
terapêutica que consiste em administrar ao paciente, em pequenas doses,
uma substância que, administrada a uma pessoa saudável, reproduza os
sintomas observados.
Fundamentos da Homeopatia
Hahnemann publicou em 1810 o Organon de
l´Art de Guérir, obra que continha os fundamentos da Homeopatia, a
qual assenta em três princípios base:
1º. Similitude ou Lei da Analogia:
Procura-se a semelhança entre o quadro de queixas (sintomatologia)
apresentado pelo paciente e o equivalente (similia) da substância
homeopática, administrada experimentalmente ao homem são em doses
"tóxicas" e que se chama patogenesia. A sintomatologia, refere-se não
apenas aos sintomas mas também aos sinais, isto é, os dados objectivos
da observação do paciente.
2º. Infinitesimalidade: Dar substâncias
muito diluídas (em doses infinitesimais) desprovidas de toxicidade, que
agem como um catalisador por processos de biorressonância, amplificando
os mecanismos homeostáticos do organismo. A partir da 12ª diluição
centesimal, segundo a lei de Avogadro, já não se encontram moléculas da
substância e daí a ausência de iatrogenicidade. A diluição pressupõe uma
agitação (sucussão), que se designa por dinamização, sem a qual o efeito
é nulo.
3º. Globalidade: Encarar o doente no todo,
o que leva à sua individualização (e do remédio/similia), definir a sua
constituição (parte "estável" do indivíduo), o seu temperamento (parte
dinâmica e variável) e observar as suas reacções patológicas (ou
homeostáticas). De acordo com estes princípios, escolhe-se o medicamento
que actua pela qualidade e não pela quantidade: usa-se a energia da
matéria e não a sua massa; segundo a lei da conservação da energia de
Einstein - numa reacção nuclear em que há desaparecimento de uma massa
M, há aparecimento de uma quantidade de energia E, ou seja, quanto mais
se divide a matéria, mais energia se obtém.
Correntes da Homeopatia
Na prática da Homeopatia podem ser
consideradas três grandes correntes, nomeadamente:
- Unicista: O seu objectivo é o de tentar
encontrar o “similia” do paciente, ou seja, prescrever uma só
substância, que seria o seu complemento. Teoricamente será o ideal,
aliás para onde tende quem pratica Homeopatia, o perfeccionismo. Será o
equivalente na acupunctura, a colocar uma só agulha, para equilibrar o
paciente. Na prática, obriga o médico a uma procura e um estudo contínuo
e aprofundado. A escola Brasileira, Espanhola, Grega e Mexicana, são as
que preferencialmente a seguem, com uma proximidade e respeito pela
tradição Hahnemaniana.
- Pluralista: É a que utiliza várias
substâncias alternadamente sendo possivelmente a mais utilizada pelo
facto das patologias apresentarem frequentemente diferentes facetas na
sua evolução, o que leva o terapeuta a modificar a sua prescrição
consoante os sinais e os sintomas se vão modificando. Esta variação
obriga a uma maior vigilância do paciente (até para salvaguarda do
próprio médico...) mas nas situações agudas revela-se muito eficaz.
- Complexista: Utiliza complexos ou
misturas de remédios homeopáticos, sendo muito utilizada pela escola
alemã Homotoxicológica do Dr. Reckeweg (além de outras). É muito
utilizada, em especial por “paramédicos”, devido ao seu fácil manejo
(“prescrição”).
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Importante: os textos desta secção são meramente descritivos e
não constituem nem substituem aconselhamento profissional.
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