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Química

Cracking Catalítico

Autor: Ana Cristina Pardal

Engenheira Química e Bioquímica

 

Data de criação: 09/03/2015

Resumo: Apresentação do conceito de Cracking Catalítico...

O cracking catalítico, também designado por FCC (Fluid Catalytic Cracking), visa transformar as frações pesadas da destilação (...)

Palavras chave:  química

 

Conceito de Cracking Catalítico

O cracking catalítico, também designado por FCC (Fluid Catalytic Cracking), visa transformar as frações pesadas da destilação em gasolina ou olefinas leves C3-C4.

Para que ocorra este processo é necessário a utilização de um catalisador. Este tem um papel crucial.

Cada refinaria contém a sua própria unidade de FCC. Sabe-se que em Portugal apenas a refinaria de Sines dispõe de uma unidade de FCC.

Estas unidades são capazes de processar enormes quantidades de carga pesada (parafínicas, naftalénicas ou aromáticas).

Uma particularidade importante deste processo é a formação de uma quantidade significativa de compostos poliaromáticos pesados, denominados por coque, que fica retido no catalisador.

O coque formado neste processo causa uma rápida desativação do catalisador.

A regeneração do catalisador faz-se por combustão do coque a elevada temperatura, permitindo que o calor libertado seja utilizado para fornecer energia à reação de cracking. Assim, a unidade de FCC é termicamente auto-suficiente.

Relativamente à atividade do catalisador, esta não é totalmente recuperada uma vez que ocorre uma certa degradação do mesmo. Deste modo, deve-se efetuar um fornecimento regular de catalisador fresco.

É de notar que é possível escolher o catalisador para este processo de cracking de modo que este se adapte à carga a processar e aos produtos desejados. No entanto, normalmente neste tipo de processos usam-se zeólitos.

Pode-se afirmar que o cracking catalítico é um dos processos mais importantes na indústria de refinação de petróleo.

 

 

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