Conceito de
Cracking Catalítico
O cracking catalítico, também
designado por FCC (Fluid Catalytic Cracking), visa transformar as
frações pesadas da destilação em gasolina ou olefinas leves C3-C4.
Para que ocorra este processo é necessário
a utilização de um catalisador. Este tem um papel crucial.
Cada refinaria contém a sua própria
unidade de FCC. Sabe-se que em Portugal apenas a refinaria de Sines
dispõe de uma unidade de FCC.
Estas unidades são capazes de processar
enormes quantidades de carga pesada (parafínicas, naftalénicas ou
aromáticas).
Uma particularidade importante deste
processo é a formação de uma quantidade significativa de compostos
poliaromáticos pesados, denominados por coque, que fica retido no
catalisador.
O coque formado neste processo causa uma
rápida desativação do catalisador.
A regeneração do catalisador faz-se por
combustão do coque a elevada temperatura, permitindo que o calor
libertado seja utilizado para fornecer energia à reação de cracking.
Assim, a unidade de FCC é termicamente auto-suficiente.
Relativamente à atividade do catalisador,
esta não é totalmente recuperada uma vez que ocorre uma certa degradação
do mesmo. Deste modo, deve-se efetuar um fornecimento regular de
catalisador fresco.
É de notar que é possível escolher o
catalisador para este processo de cracking de modo que este se
adapte à carga a processar e aos produtos desejados. No entanto,
normalmente neste tipo de processos usam-se zeólitos.
Pode-se afirmar que o cracking
catalítico é um dos processos mais importantes na indústria de refinação
de petróleo.
|
Procure outros termos na nossa enciclopédia
|
|