Conceito de Raio Iónico
Define-se raio iónico como sendo a
distância entre o centro do núcleo do ião, num composto cristalino
iónico, até ao eletrão estável mais afastado do mesmo.
O raio iónico mede-se, usualmente, em
picómetros (pm) ou Angstrons (Å), em que 1 pm = 10-12 m e 1 Å
= 10-10 m.
O conceito de raio iónico foi
desenvolvido, em 1920, pelo químico norte-americano Linus Pauling e pelo
químico suíço Victor Goldschmidt, de forma independente.
Os iões apresentam um tamanho superior ou
inferior ao do átomo do qual provêm consoante sejam aniões (iões
negativos) ou catiões (iões positivos).
Geralmente, o raio iónico diminui com o
aumento da carga positiva e aumenta com o aumento da carga negativa.
Os catiões apresentam sempre tamanhos
inferiores ao átomo que o origina devido à diminuição da repulsão
eletrão-eletrão. Como há diminuição da repulsão eletrão-eletrão, a força
de atração que o núcleo exerce sobre eles irá aumentar, provocando uma
diminuição da nuvem eletrónica.
Os aniões são sempre maiores que o átomo
devido à introdução de mais um eletrão na camada de valência que irá
provocar um aumento na repulsão eletrão-eletrão, originando uma expansão
da nuvem eletrónica.
Assim tem-se:
Raio do Catião < Raio do Átomo < Raio do
Anião
Para iões com carga igual (aniões ou
catiões), o que apresenta maior raio atómico é aquele que tiver o maior
número atómico.
O raio iónico, analogamente ao raio
atómico, é uma propriedade periódica que aumenta ao longo de um grupo e
diminui a longo de um período, na tabela periódica.
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