Biografia de Milton Friedman
Milton Friedman, economista
norte-americano nascido em
1912,
galardoado com o Prémio Nobel em
1976, é
geralmente considerado como o mais influente economista do
séc. XX logo
após Keynes.

Além de professor na Universidade de
Chicago durante mais de três décadas, Friedman foi colunista da revista
semanal Newsweek e membro do Departamento Nacional de Pesquisas
Económicas (EEUU). Foi também conselheiro dos presidentes dos Estados
Unidos Richard Nixon, Gerald Ford e Ronald Reagan e também da primeira-ministra britânica
Margaret Thatcher.
Morre em 2006 com 94 anos de idade.
Contributos para a Ciência Económica
Fundador da "Escola de Chicago", principal defensora das
teses monetaristas, Friedman foi um dos grandes inspiradores das novas
correntes liberais na ciência económica e defendia que o próprio mercado
tinha capacidade para se ajustar e para assegurar uma natural
estabilidade. O seu principal trabalho foi dedicado ao desenvolvimento
da teoria quantitativa da moeda, razão apontada pela Academia Sueca para
a atribuição do Prémio Nobel da Economia em
1976.
Ao longo da sua extensa carreira publicou
dezenas de livros e artigos, dos quais se destacam "A Theory of the
Consumption Function [Uma Teoria da Função do Consumo]"; "The Optimum
Quantity of Money and Other Essays [A Melhor Quantidade de Dinheiro e
Outros Ensaios]"; "A Monetary History of the United States [Uma História
Monetária dos Estados Unidos]"; "Monetary Statistics of the United
States [Estatísticas Monetárias dos Estados Unidos]" e "Monetary Trends
in the United States and the United Kingdom [Tendências Monetárias nos
Estados Unidos e no Reino Unido]". Os três útlimos escritos em
co-autoria com A. J. Schwartz.
Não há almoços grátis
Geralmente associado à polémica frase "Não
há almoço grátis", Friedman afirmou mais tarde que não a inventou,
apesar de tê-la escrito numa colectânea de artigos na revista
Newsweek. "Prefiro uma que eu realmente inventei e que acho que é
particularmente apropriada a esta cidade [Washington]: 'Ninguém gasta
melhor o dinheiro de outra pessoa como gasta o seu próprio'", afirmou em
certa altura.
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